• Nicho 1 – História da Vacinação

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Vacinas

São substâncias que fornecem memória imunológica para defender o corpo de diversas doenças.

No Brasil a história das vacinas é mesclada com a história da saúde pública no país. A construção de uma cultura da vacinação na vida dos brasileiros é um processo permanente, revestido de muitos acontecimentos e experiências.

Te convidamos para dar uma volta pelos principais acontecimentos históricos que marcam nossa trajetória sociocultural.

Linha do Tempo

Historicidade da Vacinação

Século XVIII e XIX

CRIAÇÃO DA PRIMEIRA VACINA


Inglaterra, século XVIII. A varíola, doença viral que tem como sintomas a dor de cabeça, febre e lesões na pele, era uma das maiores preocupações. Foi neste momento que o médico inglês Edward Jenner observou e estudou a relação entre a contaminação pela doença cowpox (varíola bovina) em seres humanos e a imunização da varíola.

CHEGADA AO BRASIL


Foi por intermédio de Marquês de Barbacena, nascido Felisberto Caldeira Brant Pontes de Oliveira Horta, sendo o primeiro visconde com grandeza e marquês de Barbacena, foi um militar, diplomata e político brasileiro) que a novidade científica criada por Jenner chegou ao Brasil. Inicialmente, foi implementada na Bahia, quando sete escravizados foram levados para a Europa para serem inoculados com o pus vacínico.

1900 – 1910

INSTITUTO SOROTERÁPICO FEDERAL


O Instituto foi criado em 1900, pela prefeitura do Distrito Federal, para combater a peste bubônica por meio da produção de soros e vacinas. Em 1907, o órgão passou a se chamar Patologia Experimental de Manguinhos e, mais tarde, em 1908, foi denominado Instituto Oswaldo Cruz, como reconhecimento da sua luta pelo saneamento e controle da febre amarela no Rio de Janeiro. Paralelamente, tivemos em São Paulo a criação do Instituto Bacteriológico (futuro Instituto Butantan), em 1901.

REVOLTA DA VACINA


Durante cinco dias o Rio de Janeiro foi palco dessa revolta, que teve como estopim a aprovação da lei n° 1261 de 31 de outubro de 1904, que obrigava a apresentação do carimbo vacinal para a realização de matrículas em escolas, empregos ou viagens. Os protestos, que de início tiveram como foco a obrigatoriedade da vacina, mas que logo tomou forma contra o governo e a política do momento, acabaram com a revogação da lei e teve como saldo 945 prisões, 110 feridos e 30 mortos, de acordo com os dados presentes no Centro Cultural do Ministério da Saúde.

1930 – 1940

VACINA CONTRA A FEBRE AMARELA


Em 1937, no interior do Instituto Oswaldo Cruz, foi criado o Laboratório do Serviço Especial de Profilaxia da Febre Amarela, por meio da Fundação Rockefeller, sendo este o momento em que a vacina é produzida pela primeira vez no Brasil. Atualmente, o imunizante continua sendo produzido pela Fundação Oswaldo Cruz, sendo ela responsável por cerca de 80% da produção mundial desse imunizante.

1950 – 1960

VACINA CONTRA A POLIOMIELITE


Criada pelo americano Jonas Salk, o imunizante injetável foi anunciado em 1955. Sete anos depois, o médico Albert Sabin desenvolveu a famosa “gotinha”, sendo uma opção mais barata e, ainda assim, eficaz.

1970 – 1980

PNI – PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO


Foi criado em 1973, com o objetivo de coordenar as ações e campanhas de vacinação em nível nacional, sendo considerado um dos maiores programas de vacinação do mundo, oferecendo cerca de 47 imunizantes para todos os brasileiros de forma acessível.

PRIMEIRO CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO


Em 1977 foi sancionado o primeiro calendário de vacinação, com quatro vacinas que visavam prevenir sete doenças em crianças de até um ano de idade. Eram elas: a Bacilo Calmette Guerin (BCG); a Vacina Oral Poliomielite (VOP); a vacina Difteria, Tétano e Coqueluche (DTP); e a vacina contra o sarampo.

1980 – 1990

CONTROLE DA VARÍOLA


Embora a Campanha de controle da Varíola (CEV) tenha sido criada em 1962 no Brasil, a doença só foi controlada oficialmente em território mundial em 1980. No Brasil, entretanto, já não havia casos desde 1971, sendo certificado pela OMS, em 1973, um território livre da doença.

ZÉ GOTINHA


O mascote da vacinação foi criado em 1986 pelo artista plástico Darlan Rosa. Seu nome foi escolhido por meio de um concurso entre os alunos de escolas de todo o Brasil. O intuito da criação do personagem era promover a vacinação contra a poliomielite, realizada pelo Ministério da Saúde, tornando a campanha mais atrativa para as crianças brasileiras.

SUS – SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE


Foi em 1988, com a promulgação da Constituição da República Federativa do Brasil, que o Sistema Único de Saúde foi implantado. Este programa oferece a todo brasileiro o acesso integral, gratuito e universal aos serviços de saúde.

ANVISA


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária foi criada no ano de 1999, com o intuito de promover a saúde da população por meio do controle sanitário de produção e comercialização de produtos. No âmbito da imunização, por ser uma agência reguladora, seu papel é regulamentar as vacinas pesquisadas e criadas em laboratórios farmacêuticos e institutos de pesquisas.

2000

VACINA CONTRA O SARAMPO E DTP


Segundo dados da OMS, entre os anos de 2000 e 2007, graças às campanhas de vacinação contra o sarampo, houve a redução de 74% das mortes ocasionadas por essa doença imunoprevenível. Além disso, em 2007, a vacinação da DTP – difteria, tétano e coqueluche – cobriu cerca de 80% da população brasileira.

CONTROLE DA RUBÉOLA


A rubéola, doença de origem viral de alto contágio, também conhecida como Sarampo Alemão, é caracterizada pela febre e dor de cabeça, bem como pela erupção vermelha na pele. Ela foi considerada controlada no Brasil em 2015, ao receber uma declaração de área livre da circulação do vírus pela Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS). O último caso endêmico da enfermidade ocorreu em 2008.

2010

CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO – POVOS INDÍGENAS


Regulamentada pela Portaria n° 1498, 19 de julho de 2013, o calendário inclui atualmente 17 imunizantes, sendo de responsabilidade do SENAI/MS a execução das ações de vacinação nas áreas indígenas.

VACINA CONTRA HPV


Visando ampliar a cobertura vacinal entre adolescentes, em 2018 houve a redução da faixa etária da vacinação contra a HPV permitindo a vacinação de crianças entre os 9 e 14 anos de idade, independentemente do sexo, conforme orientação do Ministério da Saúde.

VOO DA VACINAÇÃO

Ajude o avião a chegar no seu destino e tome cuidado com os obstáculos: ultrapasse apenas as nuvens com as respostas corretas.

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CAÇA AS TOUPEIRAS ERRANTES

As toupeiras precisam da sua ajuda! Acerte aquelas que contêm as doenças prevenidas pela vacinação, mas tome cuidado: você tem apenas três chances.


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VERDADEIRO OU FALSO

Impeça as fake news de se espalharem! Distribua as sentenças da esteira em “verdadeiro” ou “falso” clicando nos botões correspondentes.


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