Após a rápida disseminação do coronavírus pelo Brasil e pelo mundo, iniciou-se uma corrida histórica pelo acelerado desenvolvimento de uma vacina.
Em dezembro de 2020, as primeiras doses foram aplicadas em profissionais da saúde e grupos prioritários em diversos países. Foram elas: AstraZeneca, produzida pela Universidade de Oxford (UK); Coronavac, produzida pelas biofarmacêuticas chinesas Sinovac e Sinopharm; e Sputnik V, produzida pelo Instituto de Pesquisa Gamaleya da Rússia.
No Brasil quem produziu a vacina?
Instituto Butantan
O Instituto Butantan é o maior produtor de vacinas e soros da América Latina e o principal produtor de imunobiológicos do Brasil. Referência mundial de eficiência e qualidade, responde por grande volume da produção nacional de antígenos vacinais, produzindo 65% das vacinas distribuídas pelo SUS no Programa Nacional de Imunizações, e 100% das vacinas contra o vírus influenza, usadas na Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe. Foi um dos pioneiros no desenvolvimento de uma vacina contra o COVID-19 no país.
CoronaVac
No auge da pandemia do COVID-19, o Instituto Butantan anunciou uma parceria inédita com a farmacêutica chinesa Sinovac Life Science, do grupo Sinovac Biotech, para produção e testes em estágio avançado de uma vacina contra o coronavírus. Apenas em janeiro de 2021 a Anvisa aprova o uso emergencial da vacina CoronaVac, e temos a primeira pessoa vacinada no Brasil.
ButanVac
Em processo de desenvolvimento temos a ButanVac, vacina do Instituto Butantan contra a COVID-19, que é totalmente produzida no Brasil e com insumos nacionais. Essa vacina é resultado de um consórcio internacional que tem como produtores públicos o Butantan, o Instituto de Vacinas e Biologia Médica do Vietnã e a Organização Farmacêutica Governamental da Tailândia.
Fundação Oswaldo Cruz |Fiocruz
Uma instituição, vinculada ao Ministério da Saúde, que tem por finalidade desenvolver atividades voltadas para a área da saúde, educação e do desenvolvimento científico e tecnológico. Por ser um dos maiores centros de produção de vacinas da América Latina, garante a autossuficiência em vacinas essenciais para o calendário básico de imunização do Ministério da Saúde no país. Através das unidades Bio-Manguinhos (Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos), responsável pela produção de vacinas, kits para diagnóstico e biofármacos, foi desenvolvida a produção de vacinas contra o COVID-19.
AstraZeneca
No campo da produção de vacinas para COVID-19, a Fiocruz trabalhou em parceria com a biofarmacêutica AstraZeneca para produzir, no Brasil, a vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford contra o novo coronavírus. O acordo do governo brasileiro com o Reino Unido foi anunciado, em 2020, pelo Ministério da Saúde.
SpiN-TEC
O projeto é conduzido pelo Centro de Tecnologia de Vacinas (CTVacinas) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em parceria com a Fiocruz. Com o objetivo de desenvolver uma vacina com custo baixo e alta estabilidade, com produção 100% brasileira, a vacina SpiN-Tec foi pensada como dose de reforço, considerando que a maior parte da população brasileira já foi vacinada, procurando proteger, principalmente, contra as variantes do SARS-CoV2.
Como são feitas às vacinas?
O desenvolvimento de uma vacina precisa atender a altos padrões de exigência de qualidade, segurança e eficácia. Todas as vacinas aprovadas passam por um processo minucioso, sendo necessário passar pelas seguintes etapas:
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