• Coleção Germano Pinho

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Parceiro de Avendano Junior no LP “Só Falta Você”, Seu Germano é violonista e compositor.

A sua coleção é composta majoritariamente por partituras de suas musicas e de Avendano, recortes de jornais. Contém também o programa do espetáculo em homenagem a Waldir Azevedo realizado em Brasília após seu falecimento, no qual consta a participação de Avendano Junior.

“Eu Nasci no dia 2 de junho de 1928, portanto em cima das contas são 89. A minha experiência musical foi no colégio Gonzaga. Tinha um professor na época, o jornalista Barbosa Lessa, que formou um conjunto chamado Minuano com violão, gaita de 8 baixos, pandeiro e outro violão. Depois, quando saí do Gonzaga, conheci outros rapazes do colégio e formamos um conjunto vocal inspirado no conjunto mais famoso do Brasil na época, o Quatro Azes e um Coringa. Como já existia em Pelotas outro conjunto vocal rival no mesmo estilo chamado Cancioneiros do Ritmo, criamos o grupo com o nome de Piratas do Ritmo. Passado um tempo eu arrumei outro grupo e assim foi indo, pois os grupos não foram dando certo.

Até que chegou a década 1980 quando eu conheci o Avendano tocando com o seu regional. Conversando com ele eu disse: “vem cá, eu tenho algumas músicas, quem sabe tu não quer ouvir alguma coisa?” Ele disse “claro”. Então ele me deu o seu endereço e eu fui lá e mostrei as minhas músicas pra ele. Ele largou o cavaquinho e me disse: “Bah, mas era isso que eu precisava; gostei das tuas músicas, vou mostrar as minhas e acho que vai sair alguma coisa daqui”.

O Avendano já tocava com um cavaquinhista chamado Toinha, grande compositor de valsas e choros, daí eu disse: “Acontece que vocês estão formando alguma coisa, mas eu não sou violão de regional, porque faço as minhas composições para mim”. Mas ele disse: “é isso que eu quero”.

O Avendano já tocava com um cavaquinhista chamado Toinha, grande compositor de valsas e choros, daí eu disse: “Acontece que vocês estão formando alguma coisa, mas eu não sou violão de regional, porque faço as minhas composições para mim”. Mas ele disse: “é isso que eu quero”.

Daí começamos a conversar, isso em 1982, 1983… Depois ele convidou o Nogueira, que já tocava com ele, pra fazer o disco. Depois de dois anos de gravações lançamos o disco em 1984, fazendo alguns shows principalmente em Pelotas e Rio Grande. Botávamos os discos nas lojas e em poucos dias acabava, porque o pessoal achava que era o Waldir Azevedo”

GERMANO PINHO – 2016 CADERNOS DO CHORO DE PELOTAS

GERMANO PINHO – 2016 CADERNOS DO CHORO DE PELOTAS