Capa Diário de Campo de Ana Paula Lima Silveira, realizado no Bar e Restaurante Liberdade
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Descrição
"Os ritmos da memória: lembranças e reminiscências do choro no Liberdade"
Ana Paula Lima Silveira
“O choro tem disso...
Faz florescer na alma o que há de mais belo e sublime. Ele elevaria, por assim dizer, o nosso estado de espírito.
O choro desperta sentido...
Também diria que ele é um temporizador que melodifica.
Engendra uma temporalização muito específica, um processo paradoxal que combina a persistência das recordações melodicamente estabelecidas, ligações no nível consciente, mas há muitos mais ritmos subjacentes e inconscientes.
O choro ali tocado permitia a todos uma "cumplicidade contagiosa" – e ensinou meus ouvidos – e o meu corpo todo por que não? – a apreciar a "boa música" popular brasileira. O Liberdade – como o próprio nome já indicava – tornar-se-ia o espaço musical mais propício à livre expressão que já tivera a oportunidade e o privilégio de pertencer. Um vínculo de pertencimento ali se criava e se desenvolvia. E que se perpetuaria através do tempo”.