Mais um percurso pela Escola de Belas Artes:
a Coleção Faustino Trápaga
Uma das obras favoritas do acervo do MALG, “Le favore”, de Andrea Landini – a “pintura dos gatinhos”, faz parte da coleção Faustino Trápaga. Mas quem foi Faustino Trápaga e como essa obra foi parar no MALG?
A Escola de Belas Artes de Pelotas, fundada em 1949 por Dona Marina de Moraes Pires, funcionou em diversos endereços até conseguir uma sede própria – que só aconteceu em 1963, quando Dona Carmem Trápaga Simões deixou de herança para Escola o palacete em que vivia, na esquina das ruas Barão de Santa Tecla e Marechal Floriano.
A casa originalmente possuía sua entrada principal para o lado da Praça e é possível, ainda hoje, olhar nesse lado da fachada as iniciais FT: Faustino Trápaga, espanhol que se estabeleceu em Pelotas no século XIX. Além dele e sua esposa, morou na casa seu filho, também de nome Faustino Trápaga, que teria sido o responsável pela coleção de oito obras de arte, parte delas de artistas espanhóis, que sua esposa Berthilde Rangel Trápaga doou para a EBA, após sua morte.
A última proprietária da casa foi a irmã de Faustino, Dona Carmem, esposa do influente médico pelotense Francisco Simões.
A Coleção Faustino Trápaga possui importantes obras do século XIX e início do século XX.
Nas imagens aqui apresentadas, Dona Carmem Trápaga Simões, a fachada da Escola de Belas Artes e obras dessa importante coleção que conta mais um pouco da história do Museu, da EBA e da cidade.
A última imagem desta série é uma curiosidade de Leopoldo Gotuzzo, patrono do museu: um “anúncio publicitário” feito pelo artista, em litogravura, assinado e datado em 1927.
Fachadas, obras de arte e acervos que contam histórias!