Descrição Geral e/ou Histórico

A Roda Choro no Recreio foi criada em 2016 por alunos e ex-alunos da Escola Portátil de Música que são moradores do bairro. Márcio Egydio (cavaquinho) e Constantino Almeida (violão) foram os fundadores. Como a maioria das rodas são realizadas no Centro e Zona Sul da cidade, pensou-se em criar uma roda no Recreio, bairro mais distante do centro. O objetivo principal foi trazer a cultura do choro para essa região da cidade.
Atualmente a Roda de Choro no Recreio é realizada todo domingo, na praça Augusto Ruschi, debaixo de um lindo algodoeiro-de-praia, no Recreio dos Bandeirantes. Começa às 10h e costuma terminar por volta de 13h. No início a roda era semanal, sem fins comerciais, em alguns bares no Recreio. Com a pandemia, para manter o distanciamento, passaram a tocar em praça pública, o que deu um impulso muito grande, tanto na presença de músicos, quanto de público.
O encontro é aberto a qualquer músico que queira participar, desde que se proponha a tocar choro. Não existe um grupo fixo de músicos, embora alguns músicos sejam mais assíduos do que outros. A maioria dos instrumentos não usam amplificadores. Em alguns casos, alguns solistas levam uma pequena caixa amplificadora, uma vez que a praça é um espaço muito amplo e às vezes não se ouve o solo. A maioria, entretanto, toca acusticamente.
Embora a maior parte dos músicos seja amador, frequentemente aparecem músicos profissionais, moradores da região, para tocar e “dar uma canja”.
Os músicos:
Márcio Egydio – Cavaquinho
Constantino Almeida – Violão
Paulo Fontes – Violão de sete cordas
Paulinho Balthazar – Cavaquinho
André Reis – Flauta transversa
Jane Ribeiro – Pandeiro
Luiz Maurício – Pandeiro
Lauro Ribeiro – Pandeiro
Jocélio Pires – Violão sete cordas
Ricardo – Cavaquinho
Tânia Acioly – Violão seis cordas
Nicolau – Surdo
Wanderley Barroso – Saxofone, sax tenor
Katsumi Shirakawa – Acordeon e escaleta
O repertório básico é composto por obras de Pixinguinha, Jacob do Bandolim, Waldir Azevedo, K-Ximbinho, Abel Ferreira, Joventino Maciel, entre outros.
O Globo, jornal do bairro do Recreio, fez uma matéria sobre as rodas de choro no de Jacarepaguá e do Recreio em 2017. Muitos dos músicos citados na reportagem não frequentam mais a roda. Uns foram morar fora do Brasil, outros se mudaram do bairro. A Roda de Jacarepaguá citada na reportagem deixou de ser realizada.