Descrição Geral e/ou Histórico

A roda Chorando em JPA surgiu a partir da iniciativa de músicos que já participavam de outras rodas na Zona Oeste, como a roda Choro no Recreio, mas que residiam nos bairros da Taquara, Freguesia e região.
Ao procurar um local propício para a atividade, fizeram contato com a administração do Bosque da Freguesia que disponibilizou um domingo por mês, no período de 10h às 13h, para realização do evento. O espaço, em frente à sede do órgão, oferece uma ótima infraestrutura por ser coberto e com uma boa acústica.

Embora houvesse músicos profissionais, muitos dos participantes eram profissionais liberais que tinham a prática do choro como hobby. Durante o ano e meio de sua duração, receberam muitas adesões de pessoas que tiveram notícia da roda através das redes sociais, principalmente do Facebook. O evento chegou a ser matéria do jornal de bairro, O Globo-Barra com foto na página central.

A instrumentação era 100% acústica e compunha-se geralmente de violão de seis cordas, violão de sete cordas, bandolim, cavaquinho, saxofone, clarinete, flauta transversal, escaleta, violino e percussão. Utilizando o repertório tradicional do choro, criou-se o hábito de encerrar a roda com o choro Carinhoso de Pixinguinha, que era cantado por todos.

Os músicos que iniciaram a roda foram Pedro Cantalice (cavaquinho), Márcia Afonso (flauta), Nelson Christo (violão de seis cordas e bandolim), Osvaldo Garcia (flauta, saxofone e clarineta), além das participações frequentes de Márcio Egydio (cavaquinho), Constantino Almeida (violão de seis cordas), Paulo Fontes (violão de sete cordas), entre outros. A Escola Portátil de Música foi muito importante na formação da maioria dos participantes da roda Chorando em JPA.
Infelizmente o falecimento repentino do companheiro Osvaldo Garcia desestimulou a continuidade das rodas. A intenção era de retornarem em 2020 mas a chegada da pandemia adiou ainda mais o retorno.