Histórico
A Rádio MEC tem 84 anos de história. É originária da Rádio Sociedade, criada em 1923 por Roquette Pinto - considerado pai da radiodifusão no Brasil - e Henrique Morize, com o ideal de levar educação, informação e cultura ao povo brasileiro. Em 1936, um decreto governamental exigia a transformação da Rádio Sociedade em companhia comercial, o que contrariava seu estatuto. A solução foi a entrega da emissora ao governo, passando a ser controlada pelo Ministério da Educação e Saúde, com a condição de que se mantivesse a programação educativa e cultural. Em 7 de setembro de 1936 a Rádio Sociedade mudava de nome para Rádio MEC.
A Rádio MEC chegou a manter três orquestras: Orquestra Sinfônica, Orquestra de Câmara e Orquestra Afro-Brasileira além de um trio de violino, violoncelo e piano, de um quarteto de cordas, um coral, um conjunto de música antiga e um quadro de solistas e regentes formados por grandes nomes da música erudita e popular, como Alceo Bocchino, Edino Krieger, Guerra-Peixe e Altamiro Carrilho.
Em 10 de maio de 1983, a Rádio MEC passou a estar também no espectro FM. A programação de música clássica passou a ser transmitida pela MEC FM, que até hoje mantém quase a totalidade de sua grade dedicada à música de concerto, jazz, choro e música instrumental.
Em sua história vários programas foram dedicados exclusivamente ao choro, como Chorinhos e chorões (MEC-AM, 1977), por Lilian Zaremba, dedicado à história do choro e seus principais intérpretes e compositores; Chorinho e seus parentes (1987), Antologia do choro (MEC-FM), por Paulo Tapajós; Desde que o choro é choro (MEC-FM, 1997), por Henrique Cazes; Altamiro Carrilho & Amigos (MEC-AM, 2001), por Altamiro Carrilho, Marina Barreto e Marina Fairth; Roda de choro (MEC AM/FM, 1999) por João Carlos Carino. O último programa ainda segue no ar com produção de Brisa Evangelista.
