Histórico

O Instituto Cultural Cravo Albin foi criado em 2001 com a finalidade de promover e incentivar atividades de caráter cultural no campo da pesquisa, visando a divulgação, defesa e conservação do patrimônio histórico e artístico brasileiro.

Dispõe de sede própria no bairro da Urca, aberta a visitação do público em geral, e de escolas. O acervo inicial, doado por Ricardo Cravo Albin, seu instituidor, vem sendo acrescido com doações feitas por pesquisadores e detentores de acervos congêneres. As doações vão desde objetos antigos a gravações históricas como a do encontro de Pixinguinha, Tom Jobim e Vinicius de Moraes no Clube de Jazz e Bossa.

No mesmo ano da fundação, o ICCA criou o Dicionário Cravo Albin da MPB com 12.000 verbetes, que se mantém atualizado graças a uma equipe de pesquisadores, bolsistas da FAPERJ. Parte do arquivo sonoro é disponibilizado ao público através da Rádio Digital que toca exclusivamente música instrumental brasileira.

O projeto da FAPERJ também permitiu a recuperação de discos com as etapas de higienização, catalogação e digitalização do som e das imagens das capas.

Em 2007 o ICCA teve a iniciativa de criar comitês para preservar a memória da MPB, homenageando grandes personalidades da cidade. Donga, Braguinha, Pixinguinha, Mário Reis, Herivelto Martins, Orlando Silva e André Filho foram alguns dos nomes celebrados pelo comitê em sessões solenes na Câmara dos Vereadores.

Desde 2003 o ICCA também promove saraus, unindo música, literatura e exposições temáticas.

Em 2008, o projeto “Formação do inventário para os cemitérios da cidade do Rio de Janeiro” fez pesquisa para mapear os cemitérios do Rio em busca de mausoléus de artistas importantes da música popular brasileira.

O ICCA vem editando livros de resgate da memória musical brasileira, com um catálogo de mais de 13 títulos. Dentre os livros destaca-se o catálogo Novos caminhos do choro (2004) que contém uma discografia do choro dos anos 1980 até 2004.