Descrição Geral e/ou Histórico
A origem do Chorinho do Forte de Copacabana, em janeiro de 2007, vem dos encontros de alunos da Escola Portátil de Música nos jardins do Museu da República, no bairro do Catete, para a realização de uma roda de choro. Essa roda tornou-se conhecida como Roda do Museu.
Em meados de 2006, o grupo de choro Meio a Meio, (dentre os quais, alguns participantes eram frequentadores da Roda do Museu) solicitou ao comando do Museu Histórico do Exército e Forte de Copacabana, um espaço para estudos e ensaios, que foi gentilmente cedido, com a ajuda da Ten. Tatiana, oficial responsável pela área de Relações Públicas do Forte. Através desse grupo o Forte tomou conhecimento da Roda do Museu. Em dezembro de 2006, a Ten. Tatiana contatou os músicos da roda, a convite do Comandante Edson Silva de Oliveira, para levar a Roda do Museu para o Forte de Copacabana, oferecendo um espaço melhor, com maior segurança, conforto e um público interessado em cultura brasileira.
No primeiro dia a roda contou com a presença de sete músicos. Atualmente conta com cerca de quinze a vinte músicos, que se revezam. A roda acontece no primeiro e no segundo domingos de cada mês, de 18h às 19h, contando com um público fiel.
Existe um núcleo central [nomes relacionados em Informações complementares] que mantém essa roda, que atua em conjunto com a equipe de projetos do Forte de Copacabana. A coordenação de produção da roda é feita pela violonista Tânia Acioly.
A roda acontece de forma amplificada por realizar-se em local aberto, na Alameda Cultural do Forte de Copacabana, daí a necessidade de amplificação. A roda não tem fins comerciais e é realizada a título de cooperação e divulgação do choro.
A formação conta com violões de 6 cordas, violões de 7 cordas, flautas, clarinetas, rabeca, acordeon, cavaquinhos, bandolins, pandeiros, um surdo, trombones de pisto e trombones de vara, além de outros instrumentos incomuns em rodas de choro, às vezes executados por músicos estrangeiros ou brasileiros, como por exemplo, o fagote, o violino e a trompa.
A roda já recebeu a visita de músicos consagrados como Altamiro Carrilho, Leonardo Miranda, Voltaire, Ronaldo do Bandolim, Thomás L’Etienne (clarinetista alemão) e Marilynn Mair (bandolinista americana); além de músicos russos, italianos, holandeses, franceses, israelenses, alemães que já estiveram na roda, que permanece atuante em seus quatorze anos de existência completados em janeiro/2021.
