Metadados
Está ativa? (considerar as rodas e lugares ativos até a pandemia)
Sim
Região
Cidade/Estado
Endereço
Rua Capitão Salomão, 51, Humaitá, Rio de Janeiro
Descrição Geral e/ou Histórico
Dos encontros nas rodas de samba e choro do bar Bip Bip surgiu o conjunto Grapiúna. Logo que o grupo foi criado surgiu o convite do Fuska Bar em março de 2016 para fazerem uma roda de choro aos domingos, inicialmente quinzenal. A partir de janeiro de 2017 a roda se tornou semanal e a frequência de músicos e público aumentou exponencialmente até março de 2020, com o início das restrições impostas pela Covid-19. A roda é amplificada e realizada na rua, no intuito de promover encontros. Os músicos que chegam vão se somando ao conjunto, na roda, e só acontece rodízio caso falte canal na mesa de som. Em todas as rodas, houve participações de músicos de diversas regiões do Brasil e do mundo. O conjunto fixo recebe cachê, complementado pelas contribuições com a “passagem de chapéu”. A roda de choro passou a figurar em listas espontâneas de eventos na cidade do RJ, em blogs e perfis de mídia social, chamando a atenção de um público cada vez mais diversificado, reunindo cada vez mais músicos, por ser uma roda leve e descontraída. A roda tornou-se um dos principais atrativos do bairro, transformando não só o Fuska Bar, mas todo o entorno, em um polo cultural. O que era uma esquina com movimento reduzido e problemas de segurança, tornou-se uma celebração entre frequentadores e artistas, contribuindo com a economia local, com a abertura de novos bares e restaurantes e a formação de um público interessado em ouvir e interagir com a música.
A roda mescla clássicos do gênero, composições atuais e adaptações de outros estilos para o choro. O conjunto Grapiúna é formado por Pablo Abdelhay (flauta), Fred Henning (bandolim), Marcos Tannuri (cavaquinho), Fernando Mattoso (violão 7 cordas) e Nelson Leo (pandeiro).
Website e/ou contato do evento
Referências
TANNURI, Marcos. Depoimento à equipe de pesquisa realizado em 17 de junho de 2021.