Descrição Geral e/ou Histórico

O Centro de Cultura Popular de Itajaí, também conhecido como Mercado Público, Mercado Velho, ou simplesmente “Mercado”, é um prédio histórico ligado à Fundação Cultural de Itajaí que abriga cafés, bares, restaurantes e lojas de artesanato. É o principal espaço da cidade para apresentações musicais das mais diversas, com destaque especial para as rodas de choro.
A história recente do choro no Mercado teve início na primeira edição do Festival de Música de Itajaí em 1998, com uma roda dos alunos da oficina de choro de Maurício Carrilho. A partir daí o movimento do choro começou a se formar, criando uma tradição muito importante para a cidade e para os músicos ligados a essa linguagem musical. O Mercado passou a abrigar as rodas formais e informais do Festival de Música, além de muitas outras ao longo do ano, seja através de projetos da Fundação Cultural ou da iniciativa dos próprios músicos que criaram um hábito de se encontrar lá para tocar, atraindo além de músicos locais, muitos músicos de fora da cidade.
Uma parte dessa história é relatada no documentário produzido pela Café Maestro Produções e lançado em 2018 intitulado “Mercado Velho de Itajaí - 100 anos de história e boa música”, com direção musical de Ricardo Pauletti. As rodas no Mercado contam com músicos como Evandro Hasse (metais), Rafaelo de Góes (violão e cavaquinho), Sérgio Coelho (trombone), Ney Souza (violão de 7), Thales Nunes (violão), Ricardo Pauletti (violão de 7), Mariozinho (percussão), André Truppel (percussão), Fafá do Bandolim (bandolim), Bárbara Damásio (voz), Giana Cervi (voz), Rafael Petry (acordeom), Rubens Azevedo (sopros), Lenildo Gomes (bandolim), Chico Preto (percussão), Willian Goe (percussão) e muitos outros. A roda é aberta para músicos e estudantes de música interessados em se desenvolver na linguagem do choro e da música brasileira. Às vezes são utilizados equipamentos de sonorização para as cordas.