Descrição Geral e/ou Histórico

A Roda das Minas é um projeto voltado ao estudo e a divulgação do samba e do choro em Curitiba. Esta roda teve início informal em 2016 e se fortaleceu no ano seguinte, quando passou a ser realizada no Restaurante A Caiçara, no centro histórico de Curitiba, na Região do Largo da Ordem. A Roda das Minas é aberta aos chorões e choronas da cidade, objetivando incentivar a participação das mulheres instrumentistas, oferecendo a elas um espaço de acolhimento para a prática do choro, de modo coletivo e não excludente.
A Roda das Minas acontecia inicialmente nas quartas-feiras, toda a semana, mas a partir de 2019 começou a ser realizada quinzenalmente, nas quintas feiras. A prática dos choros instrumentais era predominante no começo, mas com o passar do tempo viu-se a necessidade de incluir sambas e choros cantados no repertório.
A roda conta com um regional fixo que recebe cachê, formado pelas integrantes do grupo Brejeiras. Entre as músicas presentes no repertório estão clássicos do choro, como Doce de Côco, Vibrações, Pedacinhos do Céu, Chorinho de Gafieira, entre muitos outros.
A Roda das Minas já contou com a participação de algumas convidadas, como a flautista Marcela Zanette, a pandeirista Gabriela Bruel e a cantora Roseane Santos, as três residentes em Curitiba e com diversos trabalhos na cena local do choro e do samba. Em novembro de 2017, destaca-se a participação da multi-instrumentista e compositora carioca Nilze Carvalho. Entre os eventos marcantes que envolvem este coletivo, destacam-se as rodas realizadas em comemoração ao Dia Internacional das Mulheres de 2017 e 2018, e também as rodas realizadas no Circuito Off da Oficina de Música de Curitiba, a partir de 2018, contando com a participação de instrumentistas de diversas partes do mundo.
A Roda das Minas utiliza equipamentos de sonorização disponibilizados pelo grupo Brejeiras. Este, que é o regional base da roda, é formado por Beatriz Schneider (violão 7 cordas), Gisele Fontoura (cavaquinho e voz), Jô Nunes (voz e percussão) e Mariana Zibáh (voz, flauta transversal e percussão).