Metadados
Está ativa? (considerar as rodas e lugares ativos até a pandemia)
Sim
Região
Cidade/Estado
Endereço
Rua Prof. Alfonso Bovero 382, Sumaré, São Paulo-SP
Descrição Geral e/ou Histórico
A roda começou em uma quitanda na região Central de São Paulo, na Rua Dr. Cesário Mota Jr. em 2016, semanalmente às 3ªs-feiras, realizada por um grupo de amigos e amigas que tinham o intuito de ampliar o repertório e experienciar a vivência em roda de choro. O grupo inicial era formado por Tahyná Oliveira (flauta), Luca Frazão (violão 7 cordas), Gustavo Araujo (cavaquinho) e Caio Barbosa (pandeiro).
Em 2017, a quitanda fechou e a roda se mudou para o Largo da Santa Cecília, local de muita circulação de pessoas. Era realizada a céu aberto com o choro soando pelo largo inteiro, o que atraía muitas pessoas que estavam de passagem. Este foi um momento importante visto que vários músicos e musicistas começaram a frequentar a roda. Havia muitas pessoas tocando simultaneamente e pairava um clima de liberdade para a experimentação de novos repertórios. Durante a semana, os músicos se comprometiam a aprimorar o repertório que não estava muito familiar, para tocá-lo com melhor qualidade de execução na semana seguinte. A roda promoveu a interação entre muitos chorões de São Paulo e foi um período em que o repertório se ampliou bastante, dada a diversidade de músicos que “davam canja”. Nessa época o núcleo da roda de consolidou e virou o grupo “Choro da Quitanda”. Parte dos instrumentos (violão de 7, bandolim e cavaquinho) eram amplificados. Os integrantes são Tahyná Oliveira (flauta), Caio Cury (bandolim), Marcos de Sá (sanfona), Luca Frazão (violão 7 cordas), Gustavo Araujo (cavaquinho) e Caio Barbosa (pandeiro).
Em 2019 o conjunto recebeu o convite de uma loja de discos/bar chamada “Fatiado Discos” para transferir a roda para o local e tocar semanalmente, também às 3ªs feiras, com cachê fixo. No local, o grupo todo era amplificado e a performance acontecia em dois momentos: na primeira entrada da noite, o grupo executava repertório autoral e na outra parte, havia participação de musicistas que apareciam no dia e a roda se abria para o repertório tradicional. A proximidade com a célebre Roda do Bar do Bacalhau, na mesma rua (ver ficha correspondente) ajudou a Roda da Quitanda a se tornar conhecida e ingressar definitivamente no circuito de rodas de São Paulo. A roda tinha um público cativo e músicos que frequentavam o local semanalmente, até o início da pandemia.
Informações Complementares
O conjunto Choro da Quitanda fez vídeos gravados à distância durante a pandemia, e com o apoio a lei Aldir Blanc o grupo realizou o programa no YouTube chamado “Prosa e Choro”, com 6 episódios, em que apresentavam um repertório de dez músicas inéditas e entrevistas com seu compositores/as como Toninho Ferragutti, Lea Freire, Carol Panesi, Luisa Mitre, Zé Barbeiro, Antônio Rocha, Wanessa Dourado e Dani Spielmann.
Website e/ou contato do evento
https://www.instagram.com/chorodaquitanda/ Facebook: https://www.facebook.com/chorodaquitanda/
Email do Evento
chorodaquitanda@gmail.com
Referências
BORGES, Gustavo Araujo. Depoimento à equipe de pesquisa em 22 jun. 2021.