Descrição Geral e/ou Histórico
O bar Ó do Borogodó foi criado em maio de 2001. Inicialmente era um espaço bem pequeno, com os grupos de música tocando na calçada. Na época uma roda de choro foi criada pra tocar naquele espaço: o grupo Cochichando. No final de 2001 o bar ampliou o espaço interno e a música passou ocorrer em seu interior, de 3ª a domingo. Além do Cochichando, que nesse tempo fazia uma noite exclusivamente instrumental, passaram a integrar a programação da casa um grupo formado por Zé Barbeiro (violão de 7), Roberta Valente (pandeiro), Alessandro Penezzi (violão de 6) e Rodrigo y Castro (flauta). Esta formação apresentava- se sempre com um cantor, que variava. Este grupo instrumental posteriormente foi denominado Choro Rasgado. Também integravam a programação no bar o Conjunto Paulistano, com João Macacão (violão de 7), Leandro Oliveira (flauta), Joãozinho Torto (cavaquinho) e Dona Inah (cantora). Esses grupos mesclavam choro e samba. Foi formado um grupo por Gian Correa (violão), Ildo Silva (cavaquinho), Alexandre Ribeiro (clarinete) e Roberta Valente (pandeiro) para acompanhar a cantora Juliana Amaral, com quem dividiam o repertório entre choro e samba. Posteriormente este grupo foi denominado Ó do Borogodó e se apresentou também fora da casa, chegando a gravar um disco em homenagem a Altamiro Carrilho. Em 2002 a casa passou a abrir todas as noites da semana. Às 3ªs feiras se apresentava o Choro Rasgado, às 4ªs o Conjunto Paulistano e às 5ªs, o Cochichando. O grupo que acompanhava Fabiana Cozza às 2ªs, formado por Rui Weber (violão de 7), João Poleto (flauta) e Ildo Silva (cavaquinho) também tocava choro. No passar dos anos muitas alterações foram feitas, mas o Cochichando continuou tocando do até o início da pandemia com a cantora Anaí Rosa em dias alternados. O Zé Barbeiro Quarteto, com Cléber Silveira no acordeon, tem sua noite semanal garantida. Recentemente a casa passou a abrir espaço para outros grupos, além dos times fixos. O repertorio contemplou desde clássicos do choro até contemporâneos.
A instrumentação mais comum é formada por violão de 7, cavaco, bandolim, pandeiro e flauta. O grupo Cochichando passou a ter um caráter mais contemporâneo, com bateria e sax na formação. O som sempre foi amplificado com a presença de um técnico. Os grupos sempre foram abertos a canjas, e era recorrente músicos de renome de todo o mundo que se apresentavam em São Paulo irem ao bar fazer participações.
