Descrição Geral e/ou Histórico
A Roda de Choro da ECA foi criada em 2010 e se manteve ativa até 2015, sempre às terças-feiras. Seus idealizadores foram André Bachur, Henrique Gomide e Pedro Bruschi, então alunos do Departamento de Música da ECA-USP. A roda funcionava na área externa do depe Centro Acadêmico Lupe Cotrim, em um espaço contíguo aos prédios das faculdades da ECA e ao prédio principal, conhecido pelos frequentadores como Prainha. A roda começou como um encontro de estudo e prática de choro de seus idealizadores, após as aulas do período vespertino. Aos poucos a roda foi se consolidando e atraindo músicos de outros departamentos e de fora da Universidade. Se tornou um ponto de encontro para a comunidade da USP e para músicos de diversas partes que desejassem tocar, pois a roda era aberta para todos, profissionais ou amadores. Com o tempo muitas pessoas passaram pela roda e há relatos de músicos, hoje atuando profissionalmente, de que o primeiro contato com o choro se deu nessas ocasiões. A roda tinha um grupo de base que garantia seu funcionamento semanal. Essa formação variou ao longo do tempo, mas dentre músicos que tiveram grande assiduidade e presença nestes encontros estão André Bachur (bandolim), Henrique Gomide (sanfona), Pedro Bruschi (violão), João Fideles (pandeiro), Tahyna Oliveira (flauta), Guilherme Kafé (violão e voz), Tulio Bias (pandeiro e voz), Frederico Dale (cavaquinho), Toninho Carrasqueira (flauta), Pedro Falcão (pandeiro) e John Harborne (cavaquinho e trombone). A roda tinha por vezes amplificação para um ou outro instrumento (bandolim e violão) e em ocasiões especiais, como em um festival da Universidade para o qual foi convidada a tocar. O repertório não se restringia apenas à música instrumental, tendo também músicas cantadas, como sambas, serestas, valsas, etc. Durante o período em que a roda esteve ativa, as noites de terças-feiras atraíram muita gente para a ECA. A roda promoveu trocas e contato entre estudantes de diversos departamentos, assim como entre pessoas que não estudavam na universidade e também a frequentavam. Por ter um caráter colaborativo, aos poucos somavam-se esforços para o evento, como a iluminação feita a cada encontro (por Paulinho Fluxus), cartazes de divulgação e desenhos (por Guilherme kafé), entre outros. A partir da roda surgiu também um grupo que atuou e atua por SP em formação de regional e gafieira: o Grupo João de Barro.
