Descrição Geral e/ou Histórico

O Clube do Choro de Mairiporã foi fundado em 2016 de maneira informal, sem constituição de pessoa jurídica. O clube promove rodas é um ponto de encontro de músicos da cidade de Mairiporã e da região metropolitana ao norte de São Paulo, atraindo também músicos de Caieiras, Atibaia e Franco da Rocha. O Clube surgiu com o objetivo de divulgar a música brasileira, em especial o choro, no município de Mairiporã, através de uma prática regular de rodas de choro, abertas aos chorões e ao público. Atualmente o Clube tem cerca de 25 músicos que participam ativamente das atividades, entre profissionais e amadores. As rodas começaram em um bar no centro da cidade, às 6as feiras à noite, em frente à Igreja Matriz. As rodas atraíram fiéis, inclusive o pároco, que frequentava o encontro, após a missa. Após o fechamento do bar, a roda migrou para a praça e durante a pandemia, fizeram lives e atividades online, para a APAE e para igreja, a partir do contato com o pároco. Renato Palmeira, cavaquinista e idealizador do Clube, fez um mapeamento dos músicos da reunião, que se dividem em pequenos grupos de acordo com a necessidade, ou se reúnem todos para os eventos públicos e maiores.O Clube do Choro de Mairiporã toca os choros do repertório clássico, como Jacob do Bandolim, Pixinguinha, Waldir Azevedo, e tem uma preocupação grande em executar e registrar músicas de compositores vivos da região, assim como novos compositores, como Nélio de Mesquita, Adilson Trevisan, Eliezer, Júlio Reis (cavaquinho e Violão de 7 cordas), que tem 2 discos autorais gravados em parceria com Toco Preto. Fazem parte do Clube também, a flautista Carmen Garcia, o flautista Denis, Francisco, violonista, o trompetista Paulo Mendes Júnior que é luthier e faz reparos em instrumentos de bocais, além de fomentar festivais de trompete. Também há pessoas iniciando nos instrumentos que frequentam a roda. A roda tem um livro (ata) de presença que alimenta a mailing list, e segundo Renato, a presença do público é sempre intensa. Algumas reuniões e ensaios ocorrem na residência de Renato Palmeira.