Descrição Geral e/ou Histórico

A proposta para a disciplina surgiu como iniciativa da professora Maíra Macêdo Moreira, através de um pedido para a direção da instituição. O intuito era aumentar a carga horária da professora cavaquinista com algo que não fosse restrito apenas a dar aulas de cavaquinho. E é assim que surge a disciplina Prática de Choro no CEMO. A disciplina começou sendo ofertada para alunos de todos os instrumentos interessados em estudar choro. No processo inicial dos encontros da disciplina, Maíra costumava chegar com um repertório praticamente fechado a ser estudado. Com isso a intenção era entender, e estudar o desenvolvimento e as possibilidades de trocas musicais de cada aluna e aluno que chegavam, já que não eram somente estudantes de cavaquinho, conhecidos da professora, que poderiam participar. De forma mais esmiuçada, para o primeiro momento a professora fazia uma leitura à primeira vista das partituras com os grupos de estudantes, para entender quais as possibilidades de cada um quanto ao entendimento da divisão rítmica, da fluidez de leitura das notas em seus instrumentos. A mesma tática era feita para perceber a desenvoltura harmônica das estudantes: montagem de acordes, desenvoltura de montar posições diferentes, condução dos baixos etc. Depois deste momento de conhecimentos e entrosamentos, Maíra Macêdo podia trabalhar de forma mais segura e direcionada um repertório que fosse possível para cada aluno. Quanto à metodologia, a professora ressalta que colocava todo mundo para tocar junto, independente da desenvoltura individual de cada. Para aqueles que estavam em um momento inicial de aprendizado com o respectivo instrumento, uma atenção mais cuidadosa era dada. O intuito era fazer com que cada aluna e aluno entendessem que o espaço da Prática era um lugar democrático em que poderiam ensinar e aprender sempre, uma aula, um laboratório em que estão livres e confortáveis.