Descrição Geral e/ou Histórico

O projeto se inicia em 2004 sob a direção e orientação pedagógica do Prof. Luiz Machado no Santander Cultural, complexo cultural com salas de concerto, cinema, museu e outras instalações, situado no centro de Porto Alegre, na praça da Alfândega. Funcionou, nesse endereço, por 10 anos semanalmente aos sábados à tarde com essa coordenação, centrando-se na prática de conjunto de pequenos grupos de choro, com arranjos, partituras e cifras trazidas pelo professor. O projeto foi idealizado pela Branco Produções, na figura de Carlos Branco, que vem sendo curador e produtor cultural de vários espaços da capital, tendo já sido Coordenador de Cultura da SMC e diretor do Auditório Araújo Vianna. A partir de 2014, Machado transfere a direção para Mathias Pinto que, primeiramente, organiza um corpo docente de 6 professores, com aulas de conteúdo específico, como história do choro, harmonia, composição e divisão por naipes de instrumentos, com a adição de um novo dia de estudos na semana. A oficina funciona nesses moldes por 2 anos. Após esse período de transição, o projeto passou a ser realizado no Instituto Ling, tendo Mathias como único professor. Essa é a formatação atual que divide seus estudos em 3 disciplinas (com material didático elaborado pelo mesmo): -Novos Chorões: História do choro vinculada ao conhecimento de repertório; -Roda de Choro: Prática de conjunto com repertório específico; -Composição: Prática de composição baseada sobretudo na experiência de Maurício Carrilho. Trabalha o conceito de “reciclagem” (nas palavras de M. Pinto), onde se compõe a partir do que se escuta, se analisa e se classifica. Está funcionando on-line em período de isolamento social. Passaram pela oficina e formaram-se diversos nomes do cenário atual do choro como Luis Barcelos, Henry Lentino, Pedro Franco, Rafael Mallmith, Anderson Balbueno, Mathias Pinto, Elias Barbosa etc. Tem grande impacto social pois atinge um público totalmente eclético, sem restrições.