Histórico

Rubens Leal Brito possivelmente nasceu em 1913, na cidade de Pelotas, e faleceu prematuramente no início dos anos de 1940, motivado por uma tuberculose. Seu local de sepultamento foi na cidade de Campos do Jordão, no interior do estado de São Paulo.
Segundo Veleda (2018) sabe-se pouco sobre sua trajetória fora do Rio Grande do Sul, existindo apenas referências ao seu período em Porto Alegre, quando integrava o “cast” da Rádio Gaúcha e se apresentava em diferentes locais da cidade. Deixou alguns choros célebres, gravados por Benedito Lacerda e Altamiro Carrilho, como Evocação, Modulando, Romance de uma valsa, Forró do Bicudo.Seu irmão mais novo João Adelino Leal Brito, também conhecido como “Britinho” ou “Leal Brito”, nasceu na cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul, no dia 05 de maio de 1917 e faleceu, possivelmente, em 29 de setembro de 1966, aos 49 anos de idade no Rio de Janeiro. Britinho foi um músico instrumentista profissional (pianista e violinista), regente, maestro, arranjador, compositor, band-leader e diretor musical. Teve suas composições gravadas por Altamiro Carrilho, Bola Sete, Angela Maria, e atuou em diferentes formações instrumentais, como por exemplo: com orquestra (como arranjador e pianista), em conjunto (com o conjunto de K-Ximbinho p., ex), acompanhando e arranjando para cantores/as (Jackson do Pandeiro, João Gilberto) e em duos com o pianista Fats Elpídio, seu principal parceiro na composição instrumental, e o vibrafonista Mesquita.
O acervo traz sobretudo a trajetória de João e é significativo para entender seu repertório de composições (em sua grande maioria choros, sambas e baiões) e gravações, bem como sua atuação no Rio de Janeiro como arranjador e acompanhador, onde se utilizava de diferentes pseudônimos em seus inúmeros registros fonográficos como “Pierre Kollman”, “Mirian Presley”, “Franca Villa”, entre outros.