Histórico
Natural de São Jerônimo (RS), em 1929, Plauto de
Almeida Cruz é considerado um dos grandes expoentes da flauta no contexto do choro no Brasil, tendo atuado continuamente na cidade de Porto Alegre, a partir de 1943, com carreira nas rádios Itaí, Farroupilha e Gaúcha. Acompanhou em shows, programas de rádio, teatros e casas noturnas artistas como Altemar Dutra, Nelson Gonçalves, Orlando Silva, Carlos Galhardo, Ângela Maria, Elis Regina, Lupicínio Rodrigues, Túlio Piva e Kleiton e Kledir.
Em 2014, através da pesquisa O universo sonoro de Plauto Cruz: obra e trajetória artística em diálogo com a cidade de Porto Alegre, coordenada por Reginaldo Gil Braga e Paulo Parada, selecionada pelo concurso FUMPROARTE, foram recuperados, em colaboração com a família do músico, mais de 80 manuscritos autorais, de composições inéditas e algumas já gravadas.
As composições (52 partituras manuscritas) e fotografias estão reunidas em publicação do “Tocando Plauto Cruz” (UFRGS, 2017), vinculada ao apoio financeiro recebido da Pró-Reitoria de Extensão da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (PROREXT UFRGS)
O acervo fonográfico e audiovisual tem apoio da TVE-RS e Rádio FM Cultura, que cederam alguns arquivos de vídeos, e consta de diversos discos gravados e/ou com participação de Plauto Cruz, bem como de entrevistas e reportagens.
A obra de Plauto Cruz vinculada ao acervo vem sendo apresentada em diversos espetáculos, como “O Choro é Livre” de 2019 no Theatro São Pedro, e espaços pedagógicos, destacando a Oficina de Choro de Porto Alegre.
