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Acervos
Item
Acervo de partituras da Banda de Música do Terceiro Batalhão da Polícia Militar de Diamantina
Metadados
Institucionalidade
Acervo Institucional
Instituições/Pessoas
Terceiro Batalhão da Polícia Militar
Região
Cidade/Estado
Endereço
R. Pedro Duarte, Diamantina - MG, 39100-000
Descrição Geral
O acervo de partituras da Banda de Música do Terceiro Batalhão da Polícia Militar de Diamantina possui uma grande variedade de gêneros e está organizado em quatro temas: (i) músicas populares (nacional e internacional), (ii) dobrados, (iii) hinos (patrióticos e litúrgicos) e (iv) clássicos e eruditos (tangos e valsas). Neste último conjunto, há partituras classificadas como choro. O pesquisador Alaécio Geraldo Martins de Souza tem se dedicado a pesquisar o repertório de choro e gêneros ligados ao universo desta banda, especialmente partituras manuscritas, selecionando como de especial interesse 26 músicas: 10 tangos, 8 polcas, 3 valsas, 3 quadrilhas, 1 polca e 1 schottisch.
Histórico
A Banda de Música do Quarto Corpo Militar em Diamantina (hoje Terceiro Batalhão da Polícia Militar), foi criada em 1891, por João Batista Teixeira, com músicos que faziam parte das históricas bandas Corinho e Corão . A execução de retretas era prática comum às bandas de música, criadas na metade do século XIX em Diamantina, atividade por meio da qual exerciam funções sociaisl, de educação artística e cultural. A Banda é a corporação musical mais antiga da Polícia Militar de Minas Gerais. Atualmente, possui 17 músicos.
O interesse voltado para o choro com relação às partituras de valsas, polcas, mazurcas e maxixes foi evidenciado pela pesquisas da flautista Odette Ernest Dias a partir da década de 1980 em suas participações nos Festivais de Inverno da UFMG que de 1981 a 2013 em várias ocasiões tiveram sede em Diamantina. Suas pesquisas pioneiras, oficinas e residências artísticas no município abriram portas para o interesse de jovens músicos locais que deram sequência às pesquisas, como Evandro dos Santos Archanjo e Alaécio Geraldo Martins de Souza.
Estado da Coleção/Acessibilidade
O acervo está armazenado em estantes de ferro na sala da banda de música da Polícia Militar de Diamantina MG. Há fichas catalográficas impressas para pesquisa e as partituras podem ser consultadas mediante agendamento prévio com o arquivista da instituição. Há partituras manuscritas em estado avançado de deterioração que necessitam de restauro.
Observações Gerais para o Plano de Salvaguarda
Detalhar necessidade de resaturo
Informações Complementares
O acervo de partituras da Banda de Música do Terceiro Batalhão da Polícia Militar dialoga com as coleções de partituras da Biblioteca Antônio Torres e do Arquivo Eclesiástico da Arquidiocese de Diamantina. Há arranjos para diferentes instrumentos de uma mesma música que podem ser encontrados em arquivos distintos.
Website da Coleção/Instituição
Contato - Telefone
(38) 3532-1100
Referências
ARCHANJO, Evandro. Depoimento à equipe de pesquisa realizado em 17 de março de 2021.
CAMPOS, Lúcia (org.). Territórios de Invenção. Por uma Formação Musical Expandida. Belo Horizonte, MG: Fundação de Educação Artística, 2017.
CHIARETTI, Marcelo. A prática do Arranjo como invenção de Territórios. Em: Campos, Lucia (org.). Territórios de Invenção. Por uma Formação Musical Expandida. Belo Horizonte, MG: Fundação de Educação Artística, 2017.
DIAS, Odette Ernest. Sons da Cidade: Residência em Diamantina. Em: Campos, Lucia (org.). Territórios de Invenção. Por uma Formação Musical Expandida. Belo Horizonte, MG: Fundação de Educação Artística, 2017.
SOUZA, Alaécio Geraldo Martins de. O choro nas bandas de Diamantina: estudo das práticas musicais e registro de obras produzidas entre 1850 e 1920. Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa Ensino das Práticas Musicais - Mestrado profissional da UniRio. Rio de Janeiro: 2017.
SOUZA, Alaécio Geraldo Martins de. O choro nas bandas de Diamantina: estudo das práticas musicais e registro de obras produzidas entre 1850 e 1920. Anais do IV SIMPOM 2016 – Simpósio Brasileiro de Pós-Graduandos em Música. Rio de Janeiro: 2016. Disponível em: http://www.unirio.br/simpom