Metadados
Está ativa? (considerar as rodas e lugares ativos até a pandemia)
Sim
Região
Cidade/Estado
Endereço
R. Gen. Lima e Silva, 240 Bairro Cidade Baixa CEP 90050-102
Descrição Geral e/ou Histórico
A roda de choro do bar Parangolé foi criada no ano de 2006, e sua origem, segundo descrição dos participantes, se deu a partir da busca de um espaço de prática e encontro pelos frequentadores da emergente Oficina de Choro de Porto Alegre, criada em 2004. Por intermédio do contato de Gabriela Vilanova, atual violista da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre e musicista popular próxima à família proprietária do bar Parangolé, fundou-se essa roda de choro semanal nas terças-feiras da noite porto-alegrense, possivelmente a mais longeva e tradicional da cidade.
A estrutura e organização da roda mudou várias vezes durante sua trajetória. Depois de um período inicial organizada de maneira livre com músicos como Guilherme “Feijão” Sanches, Mathias Pinto, Daniel Haddad, Elias Barboza, Vinícius Ferrão entre outros, a roda passou a funcionar, semanalmente, de maneira revezada entre grupos liderados pelos músicos Rafael Ferrari (acompanhado do violonista de 7 cordas Max dos Santos) e Samuca do Acordeon.
Seu momento de maior intensidade se deu no período em que o regional de base da roda era formado pelo Sexteto Gaúcho, integrado, à época, por Mathias Pinto, Lucian Krolow, Elias Barboza, Samuca do Acordeon, Alexandre Susin e Guilherme Sanches. Até o ano de 2020, antes do início da pandemia, a roda funcionou com um grupo arregimentado por Elias Barboza, com a presença constante de Cabelinho Azevedo, no cavaquinho.
A Roda do Parangolé funciona com fins comerciais para o grupo de base, que toca de maneira amplificada. É verdadeiramente um ponto de confluência de todos os músicos chorões do estado e eventualmente conta com a presença de músicos ilustres no cenário nacional, como Yamandu Costa, Luisinho Barcelos, Hamilton de Holanda, quando os mesmos se encontram em trânsito pela cidade. Há músicos com trajetória reconhecida nacionalmente, como por exemplo o multi-instrumentista Pedro Franco, que começou sua prática de choro na Roda do Parangolé aos 15 anos de idade.
É preciso lembrar que o bar Parangolé abrigava também outro evento dedicado a choros e sambas antigos, as “Quintas do Darcy”, lideradas pelo célebre músico Darcy Alves, de 2009 a 2015, ano de seu falecimento. Atualmente, os músicos Gabriel Maciel e Vinícius Ferrão realizam, uma vez ao mês, uma reedição do evento de Darcy Alves, relembrando seu repertório em uma homenagem póstuma.
Informações Complementares
Formato Inicial:
https://www.youtube.com/watch?v=ZM1V7f70hNE
Com o Regional “Sexteto Gaúcho”
https://www.youtube.com/watch?v=CGKoDs2enmM
Website e/ou contato do evento
Contato - Telefone
(51) 9196-3899 (Seu Cláudio - proprietário do estabelecimento)||(51)9212-1027 ( Elias Barboza - músico que centraliza e organiza a roda atualmente)
Referências
BARBOZA, Elias. Depoimento à equipe de pesquisa realizada em 02 de Junho de 2021.