Metadados
Está ativa? (considerar as rodas e lugares ativos até a pandemia)
Sim
Região
Cidade/Estado
Endereço
Praça Sete de Julho, 179 - Centro, Pelotas - RS, 96020-010
Descrição Geral e/ou Histórico
Roda iniciada aproximadamente em maio de 2014 por iniciativa principal de Raul Costa D'Ávila, flautista e professor da Universidade Federal de Pelotas, e Rui Madruga, violonista de 7 cordas da cidade.
A organização da roda se deu após um importante evento de celebração do Dia Nacional do Choro em 2014, que é tido como uma espécie de “marco inicial” de motivação e consolidação desse espaço de prática do choro na cidade.
Funcionando a cada duas semanas, até antes da pandemia, a roda não possuía fins comerciais e sua formatação foi se modificando sensivelmente com o tempo. Inicialmente organizada em mesas de bar na área externa do Mercado Público, a roda funcionava sem amplificação.
Com o crescimento do evento, seu público e com o envolvimento do Clube do Choro de Pelotas, a roda passa a contar com a amplificação leve para alguns instrumentos e funciona atualmente no pátio interno do Mercado. Eventuais modificações na localização dentro do Mercado são por vezes determinadas pela Prefeitura da cidade que impõe condições para a realização do evento.
A roda possui uma dinâmica livre de participação e apresentação do repertório dos músicos, e sua formação é bastante variável, não havendo qualquer tipo de limitação de instrumentação.
A “Roda do Mercado” tem especial importância e relevância para a cena do choro local por oferecer um espaço de interação entre o Clube do Choro de Pelotas, os músicos de choro da cidade e da UFPEL (Universidade Federal de Pelotas), e a comunidade pelotense que o reconhece como um evento típico da cidade. O último evento ocorreu no início de 2019 previo a pandemia de covid-19, que interrompeu as atividades presenciais. A roda será retomada quando as apresentações públicas forem reabilitadas.
Informações Complementares
Informações sobre o evento “marco inicial” da roda:
O evento teve apoio da Secretaria de Cultura de Pelotas e da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura/UFPEL. A SeCult arcou com os cachês dos músicos e a PREC arcou com os custos de sonorização e palco.O evento foi coordenado por Rui Madruga e por Raúl Costa d´Ávila, contando com o apoio de vários grupos e músicos colaboradores. Os Mestres de cerimônia foram o Prof. Luis Hadê e Xana Gallo, proporcionando um encontro de gerações. Foram homenageados vários chorões da cidade falecidos, entre eles Toinha, Aloyn, Avendano, Renato da Flauta, Nogueira, Roberval.Contou com a colaboração de Ana Paula Lima Silveira, que fez pesquisa com Raul Costa d´Ávila em 2003/2004 no Bar e Restaurante Liberdade, entrevistando todos os músicos que lá tocavam, além do proprietário e frequentadores mais assíduos.
Já na segunda etapa do projeto, as rodas retornaram ao mercado público, impulsionadas pela parceria com o Núcleo de Música Popular da UFPEL coordenado pelo saxofonista carioca Rafael Velloso, que passa a promover encontros semanais para o estudo do choro. Tais encontros passam a promover a produção dos chorões pelotenses o que amplia e potencializa o repertório da roda, trazendo diversos alunos do curso que passam a participar de forma ativa na roda e seus projetos de pesquisa, ensino e extensão.
* ver ficha Clube do Choro de Pelotas.
Email do Evento
choropelotas@gmail.com
Referências
D’ÁVILA, Raul Costa. Depoimento à equipe de pesquisa realizada em 15 de março de 2021.