Descrição Geral e/ou Histórico

O Coletivo Roda Gigante surgiu de maneira orgânica entre amigos músicos, que tocavam samba, choro e outras vertentes da música brasileira de matriz africana nas calçadas e bares da Vila Madalena, especialmente no Bar do Cidão, onde se reuniam às quartas-feiras para celebrar a música e amizade. Nesses dias a roda atraía muitos participantes, ocupando uma área considerável do salão do bar, que se situava em uma pequena casa geminada em Pinheiros. A roda passou a ser chamada e conhecida como Roda Gigante pelos integrantes e frequentadores. O grupo se consolidou como tal a partir de 2011, quando foi convidado para tocar na Casa do Núcleo, espaço gerido pelo pianista Benjamin Taubkin. A partir daí, o coletivo se apresentou em diversos espaços como Auditório do Ibirapuera, Memorial da América Latina, Hospital das Clínicas, Centro Cultural da Juventude, Jazz B, Biblioteca Mário de Andrade, Largo São Bento e vários SESCs do Estado de São Paulo, e teve a participação do bandolinista Armandinho em algumas suas apresentações. O grupo teve diversos integrantes, mudando um pouco sua formação ao longo dos anos, mas contou com Maurício Pazz (bandolim e violão tenor), Renato Pereira (violino), Júlia Donley (flauta), Felipe Siles (piano e acordeon), Bruno Butenas (guitarra e violão), Deni Domenico (violão), Rodolfo Stocco (violão), Ricardo Perito (cavaquinho), Rafael Galante (percussão), Lucas Brogiolo (percussão) e Alysson Bruno (percussão), além de participações especiais recorrentes, como Allan Abbadia (trombone) e Rubens Oliveira (percussão). O grupo lançou um EP com composições autorais em 2016, disponível nas mídias sociais. O Coletivo Roda Gigante foi, além de um grupo musical, um espaço de coletividade, amizade e discussões importantes, principalmente no que diz respeito aos aspectos diaspóricos da música.