Metadados
A associação está ativa?
Não
Pessoa ou grupo responsável
Márcio Gomes
Região
Cidade/Estado
Descrição Geral e/ou Histórico
O Clube do Choro de Juiz de Fora foi criado em 1997 a partir de um movimento criado pelo conjunto Choro e Cia, com a intenção de reunir quem gostava de choro e estimular a formação de novos grupos. A iniciativa foi inspirada no Clube do Choro de Brasília, com a missão de difundir o ritmo em Juiz de Fora.
Inicialmente os músicos se reuniram no bar Toca da Raposa, administrado pela Escola de Samba Unidos do Ladeira, no bairro Ladeira, mas logo o local se tornou pequeno e os encontros passaram a acontecer na Universidade do Chopp, no bairro Alto dos Passos. Em seguida, o grupo se mudou para o bar Caros Amigos, por um curto período, e depois para o Bar do Gaudêncio, ambos no mesmo bairro do Alto dos Passos, onde funcionou por muitos anos. Por fim, mudaram-se para o Bar da Fábrica, no Centro da Cidade. Depois de um tempo sem encontros regulares, tentaram voltar para o Bar do Gaudêncio, mas em virtude da restrição de horários, foram para o Bar Renascença, no centro histórico de Juiz de Fora.
Muitos músicos fizeram parte do Clube do Choro de Juiz de Fora, dentre flautistas, violonistas, ritmistas, cavaquinistas, bandolinistas, trombonistas e saxofonistas, como Kim Ribeiro, Cazé, Márcio Gomes, Wellington Duarte, entre outros. Formaram o grupo Choro&cia que se apresentava em eventos e casas de música de Juiz de Fora. Gravaram o CD No buteco do Helio com músicas inéditas de chorões juizforanos como Sebastião Cyrino e Alfredinho do Flautim, contemporâneos de Pixinguinha, Duque Bicalho (autor do hino de Juiz de Fora) e Mozart Couto, compositores nascidos em meados do século XX e dos contemporâneas Cazé, Kim Ribeiro e Tonho Gomes.
O Clube também promoveu shows com músicos conhecidos nacionalmente. Estas apresentações já levaram a Juiz de Fora o Trio Madeira Brasil, Zé Paulo Becker, Dirceu Leitte, Jorge Cardoso e Henrique Cazes, entre outros nomes.
O Clube do Choro foi registrado como associação sem fins lucrativos em 2000, com propósito de facilitar a busca por patrocínio e captação de recursos junto a leis de incentivo à cultura, contudo não realizou projetos financiados.
Após 14 anos, em 2011, o movimento foi reduzindo suas atividades, embora já tivesse cumprido sua missão de mobilizar uma rede de rodas de Choro em Juiz de Fora. A Associação foi encerrada em 2020.
Informações Complementares
O Clube também realizou oficinas de Choro, coordenadas por Wellington Duarte, criada em parceria com a Scala Escola de Música, com aulas gratuitas.
Referências
GOMES, Marcio. Entrevista à equipe de pesquisa em 13 de maio de 2021.
https://www.acessa.com/nossagente/arquivo/artistas/2001/06/26-Clube_do_Choro/ Acesso em 13 de maio de 2021.