Descrição Geral e/ou Histórico

A Confraria de Choro foi criada por integrantes do Regional Agemaduomi, em 2004. Segundo Marco Carstens, um dos idealizadores, a “Confraria do Choro foi criada pela necessidade de reunir o grupo e tocar para alguns amigos que gostam do gênero”.

A roda de choro ocorria aos domingos, quando os integrantes do regional de choro Agemaduomi recebiam a visita de músicos de Campo Grande e de outros localidades.

O grupo base, portanto, era formado com os integrantes do regional Agemaduomi: Adriano Praça (sopro), Marco Antonio Carstens (cavaquinho), Orlando Brito (violão de 7 cordas), Heitor Lopes (violão de 6 cordas), Áttila Gomes (pandeiro e voz) e Thimoteo Lobreiro (timba com vassourinha).

Dentre os músicos locais, estavam frequentemente presentes na Confraria o maestro Assis (sax), Bibi do Cavaco, Zeca do Trombone, Miltom Barros (acordeom) e Eduardo Martinelli (violão), dentre outros.

Músicos de outras localidades também participaram de rodas na Confraria do Choro. Pode-se destacar: Toninho Carrasqueira, Isaías do Bandolim, Israel 7 cordas, Luciana Rabello e Marinho 7 Cordas, dentre muitos outros nomes do cenário musical nacional.

Em relação ao repertório, os principais compositores lembrados na roda eram Pixinguinha, Benedito Lacerda, Jacob do Bandolim, Ernesto Nazareth, Chiquinha Gonzaga, Joaquim Antônio da Silva Callado, Bonfiglio de Oliveira, Anacleto de Medeiros, Patápio Silva, Waldir Azevedo, Índio do Cavaquinho, Paulinho da Viola, além de composições do Regional Agemaduomi.

Segundo Carstens, “a existência da Confraria do Choro foi de extrema importância para o contexto musical da Cidade de Campo Grande”. Em seus dez anos de trabalho (2004 a 2014), a Confraria atuou incansavelmente na divulgação de repertório tradicional de choro no Estado de Mato Grosso do Sul, estado onde normalmente predominam outros estilos musicais, como a música sertaneja e música fronteiriça.