Metadados
Pessoa ou grupo responsável
Governo do Estado de São Paulo – Administração da Santa Marcelina Cultura Coordenador pedagógico da área popular: Paulo Braga
Endereço
Largo General Osório 147 – Centro/SP
Cidade/Estado
Região
Descrição Geral e/ou Histórico
A EMESP foi fundada pelo Governo do Estado de São Paulo em 1989, inicialmente como Universidade Livre de Música (ULM), e teve como seu primeiro reitor Tom Jobim, que deu nome à escola a partir de 2001, quando foi rebatizada de Centro de Estudos Musicais Tom Jobim. A EMESP ganhou o nome atual em 2009, quando passou a ser gerida pela Santa Marcelina Cultura, ainda com recursos públicos. A ULM foi a primeira escola na capital paulista que ofereceu cursos de música popular gratuitamente e teve um impacto significativo na formação de muitos estudantes devido à alta qualidade de seus cursos, grupos e professores. Os cursos são oferecidos em duas modalidades: Cursos Regulares, para crianças e jovens até 21 anos (1º, 2º e 3º ciclo), e de nível avançado (4º ciclo), para alunos a partir de 21 anos; Cursos livres, com duração de um ano, para pessoas a partir de 13 anos. No âmbito da música popular, os instrumentos oferecidos nos cursos regulares são: acordeão, bandolim, bateria, canto, cavaquinho, clarinete, contrabaixo acústico, contrabaixo elétrico, flauta transversal, guitarra, percussão, piano, saxofone, trombone, trompete, vibrafone, viola caipira, violão de 6 e violão de 7 cordas. No âmbito do choro, os instrumentos com maior ênfase ao gênero são o bandolim, cavaquinho e violão de sete cordas. A EMESP mantém várias práticas de choro em horários distintos tendo o choro e seus gêneros correlatos (Maxixe, Polca, Valsa, Schottisch, Frevo) como foco para os alunos regulares da escola. Nos cursos livres, oferecidos ao público em geral com duração de um ano, a EMESP oferece os cursos de Iniciação ao Cavaquinho, Bandolim e violão de 7 cordas, além da prática de conjunto de choro e o curso chamado Pixinguinha na Pauta, que visa realizar os repertórios orquestrais de Pixinguinha, cujas partituras foram editadas a partir de 2010 pelo Instituto Moreira Salles em parceria com a Imprensa Oficial do Estado de São Paulo. Os professores das práticas de choro são Jane do Bandolim, Edmilson Capelupi (Violão de 7 Cordas) e Marcelo Cândido (Cavaquinho).
Dimensão do Público Atingido
Atualmente, entre as práticas de choro para alunos dos ciclos regulares e os cursos livres, a escola conta com cerca de 100 alunos.
Perfil do Público Alvo e Acessibilidade
Os cursos são gratuitos e o ingresso é feito mediante processo seletivo, composto de prova teórica e prova prática para cursos regulares, e entrevista e prova prática, para os cursos livres. O processo é realizado anualmente.
Indicação para o plano de salvaguarda
Website da Ação
Contato - Telefone
(11) 975440875(Jane Silvana Corilov – Jane do Bandolim)
Referências
CORILOV, Jane. Depoimento à equipe de pesquisa em 20 abr. 2021
ROSA, Luciana F. Relações entre escrita e oralidade na transmissão e práxis do choro no Brasil. Tese de doutorado do Programa de Pós-Graduação em Música da Escola de Comunicações e Artes USP, São Paulo, 2020.
Website da EMESP. Disponível em http://emesp.org.br/. Acesso em: 28 abr. 2021.