Descrição Geral e/ou Histórico
Fundada pelo maestro Levino de Alcântara em 11 de março de 1974, o Centro de Educação Profissional-Escola de Música de Brasília (CEP-EMB) é uma unidade pertencente à Rede Pública de Ensino do Distrito Federal. Atualmente o CEP-EMB oferece cerca de 100 cursos na área erudita e na área popular (divididos em Musicalização, Básico e Técnico) e conta com cerca de 250 profissionais em seu quadro docente. No decorrer do ano letivo, o atendimento aos estudantes pessoas é feito nos três turnos, das 7h30 hs às 22h30 hs, de segunda a sexta-feira. Além disso, uma vez por ano o CEP-EMB promove o CIVEBRA, o Curso Internacional de Verão de Brasília. As aulas de choro EMB começaram de forma eventual na década de 1980, sobretudo através dos professores de violão, flauta e clarineta, como: Beth Ernest Dias (flauta), Manoel Carvalho (clarineta), Fernando Machado (clarineta), Jaime Ernest Dias (violão), Carlinhos 7 Cordas e Alencar 7 Cordas, dentre outros. Com o passar dos anos, o núcleo de música popular foi ampliado e hoje conta com muitos professores e conteúdos ligados ao choro. O professor de bandolim Fernando Duarte conta que “o curso de bandolim não tem modalidade de erudito e popular, como o violão ou o piano. No entanto, o programa deixa claro que é um curso de música popular baseado no choro. Todo o repertório sugerido no programa faz parte desse universo, com compositores como Jacob do Bandolim, Pixinguinha e Ernesto Nazareth. Depois de exercícios básicos de rudimentos do instrumento, todo o estudo de técnica e expressividade é feito sobre esse repertório. O único gênero estudado em detalhes de estilo (ornamentação, improvisação etc) é o choro”. Atualmente, o CEP-EMB possui em seu quadro 3 professores de bandolim, 2 professores de percussão popular, 2 professores de cavaco, 3 professores de violão 7 cordas e 7 professores de violão de 6 cordas. Cada professor atende diretamente cerca de 15 alunos por semestre em aulas específicas de instrumento. Além das aulas de instrumento, são ofertadas também as Práticas de Choro. Nessa disciplina, oferecida por diversos professores e em diversas turmas, os alunos de variados instrumentos são arregimentados em regionais. Tais atividades favorecem o desenvolvimento da linguagem do choro enquanto gênero musical de roda e fomenta o surgimento de regionais que frequentemente passam a atuar no mercado profissional da música.
