Descrição Geral e/ou Histórico

O Instituto é mantido pelo Governo do Estado do Rio Grande do Norte através da Fundação José Augusto. A Prática de Choro do Instituto de Música Waldemar de Almeida existiu por mais de 20 anos e foi extinta em 2018. A disciplina foi criada e dirigida pelo professor Alexandre Moreira, um dos nomes de referência para o choro potiguar. Com o sucesso e o bom desempenho alcançado pelo grupo de alunos que participavam da prática, a cobrança e a demanda de eventos começou a atrapalhar a dinâmica de ensino e de ensaios. O grupo formado com a prática acabou sendo muito solicitado para ações ligadas ao governo do Estado que fugiam do propósito educacional, didático e artístico que o unia, o que fez com que os alunos fossem perdendo o interesse e a disponibilidade. Houve também desgosto por parte dos integrantes pelo fato de que o grupo era cada vez mais convocado e visto com uma atuação artística profissional, embora não houvesse remuneração para o trabalho realizado. Os estudantes queriam que as questões didáticas, pedagógicas, os estudos do choro e de seus compositores, os estudos da técnica instrumental voltassem a ser o mote principal da ação. Entretanto, as solicitações institucionais e políticas impediram isso e o grupo foi extinto. A Prática recebia alunas e alunos de todos os níveis de aprendizados em música e das faixas etárias mais diversas, chegando a ter alunos com 60 anos. Havia sempre a presença de estudantes de cavaquinho, bandolim, violão, clarinete, percussão em geral, pandeiro, clarinete e canto. A cada ciclo semestral, a ação acontecia duas vezes por semana. O grupo participava de várias audições de estudantes e professores do Instituto, além de audições da própria Prática. Também faziam apresentações em escolas da rede estadual natalense.