Histórico

Colibri foi fundador do Clube do Choro de São Paulo, juntamente com o jornalista Sérgio Gomes. O Clube tinha um setor intitulado Departamento de Arquivo e Memória, cujo objetivo era pesquisar e reunir materiais relativos ao choro em São Paulo, realizar entrevistas com músicos, fazer um levantamento de compositores e chorões pouco conhecidos e fazer o registro dos shows e outras atividades promovidas pelo Clube. A intenção de se resgatar músicos e compositores paulistanos existia desde antes da fundação da instituição, pelos jornalistas e músicos que formavam o movimento em prol da fundação do Clube.
O acervo conta com depoimentos de músicos como Tia Amélia, Paulinho da Viola, Radamés Gnattali, Jayme Florence, Canhoto da Paraíba, João Dias, Benjamin da Silva Araújo, Carrasqueira e Aymoré, entre outros. Entre os registros em áudio estão: a gravação do I Festival de Choro da TV Bandeirantes, do qual participaram grupos paulistanos como Entre Amigos, Choro Roxo, Pacífico, Bachorando, Zimbo Trio, Atlântico, Choro de Quintal, Mistura e Manda, Bendegó e outros; o show da posse da diretoria do Clube do Choro no Teatro Municipal de São Paulo, com a participação de 15 grupos de choro. O Departamento também reuniu matérias publicadas na imprensa paulistana sobre as realizações do Clube e sobre o choro em geral. Também fazem parte do acervo a gravação de um programa piloto de rádio, que acabou não indo ao ar, sobre o Clube, o LP em memória do compositor Armando Neves, os dois números da Revista Urubu Malandro, com design e ilustrações de Laerte Coutinho, as partituras do LP de Armandinho, documentos, o Livro de Ouro com assinatura de sócios fundadores e materiais de outros músicos do círculo do choro paulistano.