Histórico/contexto
A migração interna e forçada dos escravizados, trouxeram ao Rio Grande do Sul, várias etnias que acabaram por formar o que hoje chamamos de Batuque na religião de matriz africana. Aqui chegaram os Jeje, (da região do Daomê), Ijexá, Oyó (de origem Iorubá, da região da Nigéria) e Cabinda (uma etnia Bantu, da região de Angola). Aqui prevaleceu a formação jeje-nagô, que se pode verificar através da codificação na forma de execução das cerimônias, iniciando por Bará, e seguindo esta ordem; Ogum, Iansã, Xangô, Odé, Otim, Ossãe, Xapanã, Obá, Ibejis, Oxum, Yemanjá e terminando com Oxalá. Dependendo da nação cultuada pode haver variações nesta ordem. Fonte – Coleção A África está em nós: história e cultura afro-brasileira: Africanidades Sul-Rio-Grandense. Lúcia Regina Brito, 2012.