Histórico/contexto
Características dos Orixás Xangô, Bará, Oxum, Ogum. Orixá Xangô – Divindade dos raios e trovões, com sua opulência justiceira, legisla em favor dos menos e dos mais afortunados. Saudação – Kawó-Kabiyèsíle ou Kaô Cabecilê (venham saudar o rei) Bebida – cerveja preta Chacra – cardíaco Cores – branco e vermelho Comemoração – 24 de junho Comida – agebô, amalá Dia da semana – quarta feira Elemento – fogo Ervas – erva-de-são joão, erva-de-santa-maria, beti-cheiroso, caruru, para-raio, umbaúba Flores – cravos brancos e vermelhos Metal – estanho Pedras – jaspe, meteorito, pirita Ponto da natureza - pedreira Símbolo – machado Sincretismo – Moisés, Santo Antônio, São Jerônimo, São João Batista, São José, São Pedro. Fonte - (O Livro Essencial da Umbanda – Ademir Barbosa Júnior, 2014). Orixá Bará – Considerado no Batuque do Rio Grande do Sul, como o primeiro dos Orixás, o dono dos caminhos e encruzilhadas, sendo também o seu mensageiro. Por ser conhecido por abrir e fechar caminhos um de seus símbolos é a chave, tendo assim uma forte ligação com o comércio e mercados. Por ser o senhor dos caminhos, é comum ver oferendas nas esquinas das ruas, especificamente nas encruzilhadas, muitas vezes confundidas como se fossem do mal, mas na verdade são oferendas de abertura de caminhos para quem fez, normalmente com milho torrado, batatas assadas e moedas sobre uma folha de mamoeiro. Fonte – Livro A tradição do Bará do Mercado – Ari Pedro Oro, José Carlos dos Anjos, Mateus Cunha, 2007. Orixá Oxum – Senhora da fertilidade, com sua graça e encantamento, distribui riquezas e prosperidade. Saudação – Ore ye yeo! (salve mãe das águas) Bebida – champanhe Chacra – umbilical Cores – azul, amarelo Comemoração – 08 de dezembro Comida – banana frita, ipeté, omolocum, moqueca de peixe, pirão, quindim Dia da semana – sábado Elemento – água Ervas – macaça, oriri, santa-luzia, pingo-d-água, agrião, dinheiro em penca, manjericão branco, calêndula, narciso. Flores – lírio, rosa amarela Metal – ouro Pedras – topázio azul e amarelo Pontos da natureza – cachoeira e rios Símbolo - cachoeira, coração Sincretismo – Nossa Senhora Aparecida, Nossa Senhora das Cabeças, Nossa Senhora Conceição, Nossa Senhora de Fátima, Nossa Senhora de Lourdes, Nossa Senhora de Nazaré. Fonte - (O Livro Essencial da Umbanda – Ademir Barbosa Júnior, 2014). Orixá Ogum – Senhor dos caminhos, isto é, das ligações entre lugares e das estradas de ferro, protege as portas de casas e templos. Sendo o senhor da faca no Candomblé, suas oferendas rituais vêm logo após as de Exu. Vale lembrar que tradicionalmente, o Ogã de faca, responsável pelo corte de animal, chamado de Axogum, deve ser filho de Ogum. Saudação – Ogum iê! Patacori! – esta saudação a Ogum significa “Cabeça coroada”! ou “Aquele que corta cabeças”! A segunda acepção pode parecer violenta, mas, na Umbanda, entende-se que Ogum corta o Ori dos pensamentos velhos, para que o Ori renovado cresça e se desenvolva. Bebida – cerveja branca Chacra – umbilical Cores – vermelha, azul rei, verde Comemoração – 23 de abril Comida – cará, feijão mulatinho com camarão e dendê, manga espada Dia da semana – terça feira Elemento - fogo Ervas – peregum verde, são gonçalinho, quitoco, mariô, lança de Ogum, coroa de Ogum, espada de Ogum, canela de macaco, erva grossa, cipó chumbo. Flores – cravos, crista de galo, palmas vermelhas Metal – ferro, aço e manganês Pedras – granada, rubi, sardio, lápis-lazúli, topázio azul. Ponto da natureza – estradas e caminhos, estradas de ferro, meio da encruzilhada Símbolo – espada, ferramentas, ferradura, escudo, lança. Sincretismo – São Jorge, Santo Antônio Fonte - (O Livro Essencial da Umbanda – Ademir Barbosa Júnior, 2014).
