Histórico/contexto
Um filho do Orixá Xangô, carrega em si, assim como seu Pai, o senso da decisão, a concretização, a vontade, a iniciativa e sobretudo a justiça e é um grande articulador político. Xangô representa a vida, a sensualidade, a paixão, a virilidade. Seu machado bipene, de dois lados apresenta a ideia de duas versões de cada situação, que devem ser analisadas e pesadas na balança da justiça. A comida do Orixá Xangô é agebô, amalá. No sincretismo religioso é confundido com São Jerônimo. Fonte: (O Livro Essencial da Umbanda – Ademir Barbosa Júnior, 2014) O Orixá Ibejis, que foi saudado nesta oferenda (foto) cuja palavra significa gêmeos representa o princípio da dualidade de todo ser humano, ou seja, a necessidade de equilibrar os opostos. Este Orixá gêmeos, são responsáveis pelo parto e pela infância, bem como pela promoção do amor e da união. Seus pais variam de lenda para lenda, mas a mais conhecida os associa a Xangô e Oxum. Uma de suas principais características é ter o caruru, doces e frutas como pratos prediletos. No sincretismo religioso são associados a São Cosme e São Damião, santos católicos. Fonte: (O Livro Essencial da Umbanda – Ademir Barbosa Júnior, 2014).