Histórico/contexto
Iemanjá, nas religiões de matriz africana, é considerada a mãe dos Orixás, divindade dos Egbé, da nação Iorubá, está ligada ao rio Yemonjá. No Brasil, é a rainha das águas e dos mares. Protetora de pescadores e jangadeiros, suas festas são muito populares no país, tanto no Candomblé quanto na Umbanda, especialmente no extenso litoral brasileiro. Senhora dos mares, das marés, da onda, da ressaca, dos maremotos, da pesca, da vida marinha em geral. Conhecida como deusa das Pérolas, é o Orixá que apara a cabeça dos bebês na hora do nascimento. Rege os lares, as casas, as uniões, as festas de casamento, as comemorações familiares. Responsável pela união e pelo sentido de família, seja por laços consanguíneos ou não. No cristianismo é Nossa Senhora dos Navegantes, convocada para proteger os navegantes mostrando-lhes o melhor abrigo e ponto de eterna salvação. No sincretismo religioso, as homenagens se confundem e acontecem no dia 02 do mês de fevereiro com procissões em terra e no mar. Fonte: Ademir Barbosa Júnior. Mitologia dos Orixás – Lições e aprendizados, 2017.