Histórico/contexto
"Descrição/histórico – Espanta mosquito - De acordo com o senhor Rodolfo Correa, esta peça é muito usada tanto em rituais como para uso cotidiano, pois em África faz muito calor e tem muito mosquito e é usada pelo chefe da tribo ou pelos príncipes, e na parte da feitiçaria é utilizada para espantar, afugentar os espíritos. O bruxo, em alguns casos pode ser o bruxo e o rei que utilizam esta peça para os rituais espirituais. Esta peça pertence a tribo Luba do Congo/Zaire e foi presente diplomático para senhor e senhora da Suíça, do rei e rainha Luba no ano de 1968. Esta peça veio para o Brasil, como explica o senhor Rodolfo, que em função do Uruguai ser a escolha de muitos ingleses para viverem depois de aposentados, em virtude da qualidade e baixo custo de vida, os embaixadores da Suíça, no Congo, tinham uma fazenda no país. Em função de uma doença do ex-embaixador, deixaram o país, e se desfizeram de toda a coleção de arte Africana que possuíam e ele adquiriu a coleção por etapas, pois era muito cara. É colecionador de Arte Africana desde seus 20 anos e quando veio para o Brasil trouxe consigo suas sagradas peças. (Relato obtido em 19/07/2022). Os Lubas ocupam áreas diferentes entre o alto Kasai e o lago Tanganica no Sul da República Democrática do Congo. As suas tradições falam de Kongolo como o chefe que os conduziu até à sua atual localização no início do séc. XVI. Ao chegar, venceu vários povos e fundou o que se designa como Primeiro Império. Os Lubas são classificados como os mais hábeis mestres do cinzel. Eles esculpem uma das artes mais belas e harmoniosas de África. O seu sentido inato de estética não se circunscreve só ao mundo dos artistas e ao círculo dos cortesãos e nobres, mas a todas as categorias sociais. Trabalham basicamente a madeira e o tema preferido é a mulher, cujo rosto, traçado de forma suave, fluida e proporcionada, evoca um naturalismo idealizado. http://civilizacoesafricanas.blogspot.com/2010/01/imperio-luba.html "