Urbano ou rural os estudos e pesquisas sobre os Quilombos ainda buscam uma interpretação e a possibilidade de recuperar registros históricos de suas memórias e o legado cultural das comunidades em termos de afirmação étnica até hoje reivindicada e negada por parte da sociedade brasileira que mantém privilégios herdados sobre a mão de obra negra escravizada. A luta por direitos conta com apoio daqueles que entendem que unidos somos mais fortes. A professora Rosemar Gomes Lemos, junto com os alunos do Curso de Artes Visuais da UFPEL levou para a Comunidade de Piratini seu conhecimento para somar forças e recuperar dados e falas que ficaram registradas nas memórias dos mais velhos. Nas fotos apresentadas vemos as ações onde o respeito a cultura e os valores carregados pelos quilombolas são valorizados ao mesmo tempo que outras ações de entretenimento entram na pauta na intenção de apreciar o trabalho manual das mulheres da comunidade, que pode contribuir para aumento da renda das famílias e a reunião onde a atenção as palavras da professora reforça a necessidade da união de homens e mulheres negros quilombolas ou urbanos em busca da igualdade de direitos que cabe a todo cidadão brasileiro.