DESENHAR A SI: O FILME O PROJETO DO MEU PAI (2016)
Resumo
A fim de analisar uma obra-fílmica animada autobiográfica vi no curta-metragem O Projeto do Meu Pai (5’40’’- 2016) um caminho para a reflexão do desenho enquanto ferramenta de interpretação de si. Para tanto, procuro separar o ato do desenho em camadas: o mergulho de si, o desenho como gesto e poética e o sujeito transbordado. Assim o desenho e a animação são pensados em uma relação simbiótica em que o desenho - no curta-metragem 2D O Projeto do meu pai - é o dispositivo da animação. À partir da construção do discurso autográfico, reflito sobre o ato de desenhar enquanto alegoria narrativa. Para isso, destaco alguns frames do filme que evidenciam o ato de desenhar e seu papel narrativo. O transbordar do eu, discute a retratação da intimidade em uma narrativa autobiográfica, como o sujeito se expõe e por que se expõe.
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