MUSEU ARQUEOLÓGICO E ANTROPOLÓGICO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
COORDENADOR DO PROJETO: PEDRO LUIS MACHADO SANCHES
O Museu Arqueológico e Antropológico da UFPel tem a missão de incentivar o interesse público, a sistematização e divulgação do patrimônio arqueológico e etnológico, de suas interpretações e usos culturais, além de apoiar pesquisas arqueológicas, antropológicas e multidisciplinares que considerem sítios, registros e acervos móveis que testemunham a presença indígena e a escravidão, bem como suas consequências sociais na região de Pelotas.
O MUARAN não tem sede física e não gerencia recursos orçamentários próprios, mas contou com verbas do Ministério da Educação (edital PROEXT) e doações espontâneas que permitiram promover ações em espaços públicos, escolas Municipais, Estaduais e Privadas, além de estabelecer parceria estratégica com duas instituições não governamentais de interesse público, a saber: o Sindicato dos Trabalhadores Domésticos de Pelotas e a Casa do Amor Exigente (instituição terapêutica). As ações desenvolvidas nos últimos 7 anos se deram também por força de uma série importante de parcerias com órgãos suplementares do ICH-UFPel, dentre as quais destacamos o Núcleo de Estudos sobre Museus, Ciência e Sociedade (NEMUCS); o Grupo de Estudos Etnográficos Urbanos (GEEUR), o Núcleo de Etnologia Ameríndia (NETA), o Laboratório de Ensino, Pesquisa e Produção em Antropologia da Imagem e do Som (LEPPAIS) e os laboratórios arqueológicos existentes na UFPel, todos ligados ao Instituto de Ciências Humanas.
O MUARAN possui regimento próprio desde 2013 e que o mesmo foi aprovado em 2015 pelo Conselho Departamental do ICH-UFPel, pertenceu ao Núcleo de Museus da UFPel e integra a atual Rede de Museus. Docentes, técnicos administrativos, estudantes e voluntários externos promovem uma série de atividades que significa a primeira abertura do MUARAN aos seus diversos públicos, mesmo sem ter uma sede para isso. Em tempos de pandemia, o MUARAN passou a produzir o podcast MusealizAÇÃO, acessível pela página eletrônica do Museu: https://wp.ufpel.edu.br/muaran.
PROJETO PARA IMPLANTAÇÃO DO CENTRO CULTURAL ESTAÇÃO FERROVIÁRIA
COORDENADORA DO PROJETO: RITA JULIANA SOARES POLONI
O presente projeto visa apresentar e indicar as diretrizes e etapas para implementação do “Centro Cultural Estação Ferroviária”, de Pelotas, Rio Grande do Sul. O principal objetivo do Centro é gerenciar, promover e pesquisar sobre a memória e a história dos sujeitos envolvidos com o transporte e a mobilidade urbana da cidade. Gerenciar significa reunir um acervo material (objetos, documentos, fotografias, mapas, entre outros) e imaterial (entrevistas com trabalhadores da estação e de outras formas de transporte, os usuários e moradores do entorno da Estação) para alimentar não apenas um Memorial dedicado aos trabalhadores e usuários do transporte urbano, mas um Centro Cultural destinado a produzir e divulgar conhecimento a partir desses vestígios. A promoção não deve ser limitada a produção e exposição de um Memorial dos Transportes e das formas de mobilidade urbana. Promoção envolve educação. Por essa razão, a proposta tem como previsão a implantação de um Centro Cultural, e não apenas o Memorial. A partir do Memorial é possível planejar atividades educativas em parceria com escolas municipais e estaduais, das redes públicas e privadas, e com a Secretaria Municipal dos Transportes e Trânsito do município. Entender a historicidade dessas mudanças, como elas afetaram a vida na cidade, faz parte das atividades de um Centro Cultural destinado a pensar a importância da mobilidade urbana para a região. O Centro Cultural objetiva não apenas apresentar aspectos relacionadas ao papel social e econômico dos transportes na região, mas alcançar as sociabilidades, sensibilidades, percepções e imaginários em torno da mobilidade urbana. Por isso planejar atividades educacionais que articulem educação, transportes e planejamento urbano é um dos grandes objetivos do Centro. As atividades de pesquisa estão relacionadas com a gerência do acervo e com sua promoção. Museus, arquivos, memoriais, bibliotecas, não devem ser encarados como depósito de objetos, mas como instituições que guardam, conservam, estudam seu acervo, para proporcionar resultados para a comunidade em que estão inseridos. Como Centro Cultural, articular as atividades de gerenciamento, promoção e pesquisa é fundamental. Tendo como meta alcançar esses três eixos (gerenciar, promover e pesquisar), a implantação do “Centro Cultural Estação Ferroviária” pode atuar na democratização de um acervo da história da mobilidade urbana local. O projeto propõem, portanto, um Centro Cultural que transcenda a ferrovia, buscando construir um local de referência sobre transportes e mobilidade urbana no município. Formar esse Centro, no prédio da Estação, é fundamental, pois a instalação das estradas de ferro no Rio Grande do Sul, processo que ocorreu, de forma geral, entre as décadas finais do século XIX e início do século XX, assinalou transformações urbanas significativas que afetaram a própria configuração espacial das cidades em que os trilhos foram instalados. A Estação Férrea é entendida, portanto, como um momento único para os transportes na região e para o desenvolvimento urbano pelotense.
MULTIAÇÕES PATRIMONIAIS NO MUSEU DO DOCE
COORDENADOR DO PROJETO: ROBERTO HEIDEN
Esse projeto objetiva promover ações de extensão no âmbito do Museu do Doce-ICH/UFPel. As atividades são desenvolvidas nas dependências do referido Museu, tendo como parâmetro conceitos gerais sobre memória e patrimônio e o próprio patrimônio representado pela sede do Museu e de seu acervo, envolvendo estudantes da UFPel, dos Cursos de Museologia e de Conservação e Restauração de Bens Culturais Móveis, dentre outros. O projeto vincula-se à proposta de gestão do Museu do Doce, para o Biênio 2019-2021 elaborada a partir das diretrizes apresentadas pelo Ibram (Instituto Brasileiro de Museus), na publicação “Subsídios para a elaboração de Planos Museológicos” além do “Dossiê de Registro da Região Doceira de Pelotas e Antiga Pelotas do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN)” e do próprio “Regimento do Museu do Doce da UFPel” – Resolução nº 16, de 19 de dezembro de 2019. A proposta reconhece a importância do patrimônio encontrado no Museu do Doce, seja pela dimensão arquitetônica de sua sede e entorno, seja pela cultura do doce propriamente dita, patrimônio cultural imaterial de Pelotas, materializado a partir da tradição dos chamados doces finos e coloniais, cujo surgimento e valorização ocorrem em consonância com o desenvolvimento da própria economia do charque, da história da cidade de Pelotas e região.
CICLO DE ESTUDOS PATRIMONIAIS
COORDENADORA DO PROJETO: SARAH MAGGITTI SILVA
O projeto de extensão teve o objetivo de fomentar discussões, junto à Escola Municipal de Ensino Fundamental Jeremias Fróes, acerca da importância do Patrimônio Cultural e suas categorias de elementos, abordando a relevância das ações preservacionistas.
DIALOGANDO COM A ESCOLA: UMA PROPOSTA INTERDISCIPLINAR DO MUSEU ARQUEOLÓGICO E ANTROPOLÓGICO
COORDENADORA DO PROJETO: SARAH MAGGITTI SILVA
O projeto de extensão tem o objetivo de realizar ações práticas e teóricas envolvendo Museologia, Arqueologia, Antropologia e Conservação de materiais arqueológicos junto às Escolas Municipais de Ensino Médio da cidade de Pelotas, às quais fomentarão discussões acerca da importância dos museus, em especial do Museu Arqueológico e Antropológico da UFPel, abordando a relevância de suas ações educativas, memoriais e preservacionistas. Objetiva-se, com o desenvolvimento deste projeto, promover a valorização das memórias de grupos locais, enfatizando o passado e o presente de comunidades tradicionais, indígenas e afrodescendentes, priorizadas na missão do Museu Arqueológico e Antropológico da UFPel.
MUSEU E SUSTENTABILIDADE: EXPERIÊNCIAS EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL
COORDENADORA DO PROJETO: SARAH MAGGITTI SILVA
O projeto se propõe a realizar ações práticas e teóricas envolvendo Museologia, Sustentabilidade e Educação Ambiental junto às Escolas de Ensino Fundamental das Redes Pública e Privada, na cidade de Pelotas, às quais fomentarão discussões acerca da importância dos museus, em especial do Museu de Ciências Naturais Carlos Ritter (MCNRC/UFPel), abordando a relevância de suas ações educativas em diálogo com temas como sustentabilidade, memória e preservação.
EXPOSIÇÃO STONEWALL: EDUCANDO PARA A DIVERSIDADE DE GÊNERO
COORDENADORA DO PROJETO: SARAH MAGGITTI SILVA
O presente projeto pretendeu o desenvolvimento de ações educativas para a diversidade de gênero – temática abordada na Exposição Stonewall. Foram realizados encontros na Escola Técnica Estadual Professora Sylvia Mello e na própria exposição; ocasião em que foram desenvolvidas discussões acerca da importância da diversidade de gênero, em especial, no tocante ao enfrentamento e combate ao preconceito.
CINE NEMUCS: CIÊNCIA E SOCIEDADE
COORDENADOR DO PROJETO: DANIEL MAURICIO VIANA DE SOUZA
Trata-se de um ciclo de exibição de filmes/documentários, seguida de debate acerca de assuntos pertinentes a diferentes áreas de conhecimento, tendo como pano de fundo essencial a relação ciência e sociedade. Com a intensão de aprofundar a discussão sobre a relação entre ciência e sociedade, motivadas pela produção cinematográfica que, de alguma maneira, se acerca de questões atinentes.
O GOLPE DE 2016 E O FUTURO DA DEMOCRACIA NO BRASIL
COORDENADOR DO PROJETO: DANIEL MAURICIO VIANA DE SOUZA
Trata-se de um fórum ampliado para debater o golpe de 2016 e suas consequências à democracia, consideradas em suas múltiplas e diversificadas possibilidades e implicações.
EXPOSIÇÃO ESPORTE CLUBE PELOTAS: 100 ANOS
COORDENADOR DO PROJETO: DANIEL MAURICIO VIANA DE SOUZA
Exposição comemorativa dos 100 anos do Clube de Futebol Pelotas.
MUSEU DIÁRIOS DO ISOLAMENTO
COORDENADOR DO PROJETO: DANIEL MAURICIO VIANA DE SOUZA
Trata-se de museu digital, tendo como mote central a produção viva e dinâmica de uma memória relativa à pandemia de COVID-19, mas também ao período atual de contestação dos pressupostos das razão e do conhecimento de maneira geral. A ideia surgiu como uma ação necessária de divulgação científica, inserida no âmbito do Núcleo de Estudos Sobre Museus, Ciência e Sociedade (NEMuCS), pretendendo-se um espaço de comunicação amplo e democrático sobre a importância da ciência como atividade de produção de conhecimento consistente, capaz de embasar a conscientização e a tomada de decisões da sociedade em geral frente aos desafios impostos pelo contexto atual de excepcionalidade provocado pela pandemia.
MUSEU MORRO-REDONDENSE: ESPAÇO DE MEMÓRIAS E IDENTIDADES
COORDENADOR DO PROJETO: DIEGO LEMOS RIBEIRO
O MHMR foi criado em 2006, motivado pela vontade de memória de três moradores do Município: o Sr. Antônio Reinhard, o Sr. Osmar Franchini e o Sr. Ervino Büttow. Em 2009, por desejo do então Presidente da Associação Amigos da Cultura, a Universidade Federal de Pelotas firmou um acordo de cooperação técnica com a Associação, com apoio da Prefeitura. A partir desta iniciativa, foi criado o Projeto de Extensão denominado “Museu Morro-Redondense: espaços de memórias e identidades”. O Projeto conta, desde então, com uma equipe composta por professores e alunos do Curso de Museologia da UFPel, que, em cooperação com as distintas comunidades da cidade, promove uma série de atividades de caráter comunitário, em consonância com os ideais da museologia social.
Em 2010, o Museu vinculou-se à Secretaria Municipal de Educação e Cultura (SMEC) do município, com a intermediação da Associação Amigos Da Cultura. Formalizado pela Lei Nº 1.570/2010, de 07 de abril de 2010, o Museu recebeu abrigo em um espaço contíguo ao Centro de Eventos da Cidade, situado na Avenida Jacarandá, número 157.
O acervo do Museu foi inicialmente formado a partir de uma campanha realizada pelos fundadores do Museu. Muito divulgada na rádio local, sobretudo por Sr. Osmar, então radialista, a campanha estimulou que os moradores doassem ao Museu materialidades e imaterialidades (memórias e histórias). Dessa forma, as coleções amealhadas representam a vida e os costumes locais, principalmente aqueles atrelados à ruralidade, temática principal da Instituição. Com o passar do tempo, o Museu dedicou-se a inventariar, em parceria com as comunidades locais, lugares que guardam memórias e afetos, estes também compreendidos como parte do acervo. Considera-se que, apesar de associado à Prefeitura, o espaço preserva a sua essência comunitária.
REVITALIZAÇÃO DO MUSEU GRUPPELLI
O Museu Gruppelli fica localizado no 7° distrito da cidade de Pelotas e foi inaugurado em outubro de 1998, por iniciativa da comunidade local. O acervo do Museu foi reunido através da coleta e de doações feitas por moradores da região, capitaneados pela família Gruppelli, cujo objetivo era reunir referências do patrimônio rural que fossem significativas para a população circunvizinha. O contato com a comunidade local sempre foi mediado pela família, mas com uma visão comunitária aglutinadora.
A ideia da criação do Museu surgiu devido a muitas pessoas que vinham relembrar sua infância na colônia, como no caso de parentes, vizinhos e veranistas. A maioria dos objetos que faz parte do Museu já se encontrava no prédio em que ele se situa hoje. Com o decorrer do tempo, o número de objetos salvaguardados foi aumentando gradativamente, seja por doação da própria família Gruppelli, ou mesmo, por iniciativa de moradores locais que tiveram despertado o interesse em preservar as memórias do cotidiano dessa região.
COORDENADOR DO PROJETO: DIEGO LEMOS RIBEIRO
MUSEU VIRTUAL DE GESTÃO INTEGRADA DO PATRIMÔNIO CULTURAL
COORDENADORA DO PROJETO: FRANCISCA FERREIRA MICHELON
O Museu Virtual da Gestão Integrada do Patrimônio Cultural é um projeto de apoio ao Polo Morro Redondo da Cátedra Unesco-IPT Humanidades e Gestão Cultural Integrada do Território. A cátedra é um programa transdisciplinar, internacional, criado dentro do Programa Cátedras Unesco Unitwin, focado na Gestão Cultural das Paisagens Culturais e na Sustentabilidade. Neste sentido, também promove a integração com as ciências naturais e sociais. Tem origem no projeto europeu Apheleia (www.apheleiaproject.org ) e se desenvolve em um sistema de rede de cooperação entre países de diferentes continentes através de universidades parceiras. No Brasil, a Universidade Federal de Pelotas é uma das universidades parceiras em acordo de cooperação firmado com o Município de Morro Redondo, Universidade Católica de Pelotas e Instituto Politécnico de Tomar. Um dos pilares da Cátedra para a governança dos territórios culturais é a comunicação. E, neste sentido, cumpre ao Museu Virtual GIPC agregar parceiros para exposições relacionadas ao tema da Cátedra.
GESTÃO INTEGRADA DO PATRIMÔNIO | CULTURAL MORRO REDONDO | GIPC
COORDENADORA DO PROJETO: FRANCISCA FERREIRA MICHELON
O projeto Gestão Integrada do Patrimônio Cultural | Morro Redondo | gipc, destina-se ao Reconhecimento, Preservação e Salvaguarda do Patrimônio Cultural de Morro Redondo/RS/Brasil. O referido projeto objetiva promover o reconhecimento, preservação e salvaguarda do patrimônio cultural material da cidade de Morro Redondo/RS, articulando diferentes ações que fomentem, potencializem e intensifiquem possibilidades de geração de renda, diminuição da evasão de jovens e promoção do turismo. Considerando que a proposta visa desenvolver um modelo para levantamento do patrimônio material nos municípios da região Antiga Pelotas, a população dos outros três municípios também constitui público alvo secundário: Capão do Leão (25.382 habitantes), Turuçu (3.596 habitantes) e Arroio do Padre (2.921 habitantes).
MUSEU DE CIÊNCIAS NATURAIS CARLOS RITTER
COORDENADOR DO PROJETO: JOÃO RICARDO VIEIRA IGANCI
O Museu de Ciências Naturais Carlos Ritter apresenta em seu acervo uma importante coleção representativa da biodiversidade do Bioma Pampa. Conservar este patrimônio e levar o conhecimento à comunidade são importantes atividades desenvolvidas pelo Museu e capazes de despertar o interesse pelo conhecimento e conservação da biodiversidade. Dentre os principais desafios reconhecidos, destacam-se a falta de um diagnóstico atual sobre o acervo, de uma catalogação sistematizada da coleção, de profissionais especializados e os problemas relacionados à conservação do acervo. Como perspectivas, são apontadas a disponibilização das informações sobre a coleção através da informatização do acervo, incrementar as ações de ensino, pesquisa e extensão no Museu através da integração de estudantes e professores de distintas áreas abrangidas por cursos da Universidade Federal de Pelotas, reelaborar a expografia do Museu através da adequação da reserva técnica e da dinamização das exibições, elaborar um plano museológico e implementar uma associação de amigos do Museu.
MUSEU DAS COISAS BANAIS
COORDENADORA DO PROJETO: JULIANE CONCEIÇÃO PRIMON SERRES
O Museu das Coisas Banais foi criado em outubro de 2014 como um projeto de pesquisa vinculado ao Instituto de Ciências Humanas da Universidade Federal de Pelotas. A ideia do projeto surgiu a partir da reflexão sobre o destino das coisas pelas quais temos apreço. Diferente daqueles objetos utilitários que sobrevivem enquanto cumprem sua função, alguns objetos sobrevivem porque tem um valor especial para seus proprietários, independente de sua utilidade prática. O Museu das Coisas Banais foi criado no ciberespaço, ou seja, é um museu virtual, com o objetivo de preservar e compartilhar objetos de pessoas comuns, objetos que chamamos banais, mas que tem grande poder de evocação e mesmo transcendência. O museu foi criado para abordar a problemática desses objetos cotidianos que todos preservamos, que não estão representados nos museus, os quais dificilmente podemos compartilhar para além de nosso círculo íntimo e nosso tempo de vida. Entretanto, mais que pesquisa, o projeto se mostrou com um grande potencial de extensão a medida em que envolve diretamente a comunidade, tanto na doação dos objetos, quanto nas reflexões que essa promove a partir da existência do Museu.
MEMORIAL ÀS VÍTIMAS DA BOATE KISS
COORDENADORA DO PROJETO: JULIANE CONCEIÇÃO PRIMON SERRES
O projeto de implantação do Memorial às Vítimas da Boate Kiss, em Santa Maria, RS, visa o desenvolvimento do espaço expositivo do Memorial, que irá integrar espaço arquitetônico selecionado em 2017 em concurso, promovido pelo Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB-RS), bem como propor sua missão e funcionamento. A proposta é trabalhar conjuntamente com a Associação das Vítimas da Tragédia de Santa Maria (AVTSM) para a realização desse projeto que terá um importante impacto na cidade e país. Questões como a forma de narrar a tragédia e suas implicações no presente, os usos sociais do Memorial e sua função na cidade, norteiam o projeto como um todo. A proposta principal centra-se em, a partir do Memorial, tornar Santa Maria uma cidade amiga das juventudes, dentro da perspectiva de uma cidade educadora, convertendo os efeitos perversos da tragédia, como a perda de vidas humanas, em um recurso para trabalhar a consciência a respeito do valor da vida, e um conjunto de ações articuladas com políticas públicas de juventudes.
EXPRESSO MEMÓRIA
COORDENADORA DO PROJETO: JULIANE CONCEIÇÃO PRIMON SERRES
O “Expresso Memória” é uma ação do “Projeto para a implantação do Centro Cultural Estação Ferroviária” de Pelotas, R.S., parceria entre a Prefeitura Municipal e o Programa de Pós-Graduação em Memória Social e Patrimônio Cultural da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). O projeto, nascido no ano de 2019, conta com muitos parceiros, como o Suldesign Estúdio (UFPel), responsável pela identidade visual e site da iniciativa, e com a trajetória prévia do trabalho do Laboratório de Ensino, Pesquisa e Produção em Antropologia da Imagem e do Som (LEPPAIS- UFPel), que já havia realizado pesquisas junto aos ex-ferroviários e seus familiares, moradores do entorno da Estação, resultando em uma exposição no ano de 2015.
O “Expresso Memória” tem por objetivo narrar e registrar memórias do tempo do transporte ferroviário na cidade, mas também congregar pessoas que têm interesse pelo passado de Pelotas e pelo seu patrimônio. O nosso propósito é formar um grupo de “amigos da Estação Ferroviária”, que se interesse por se reunir periodicamente para falar sobre o passado da cidade, para compartilhar memórias, imagens, objetos, e para formar laços de amizade, dividindo vivências e afetos, e pensando em conjunto projetos para o presente e para o futuro da cidade. O amor pela cidade e pelo seu patrimônio é o que queremos compartilhar, além de cafés, mates, bolos, pães, boas tardes de conversa e muitas, muitas memórias.
ADEQUAÇÃO DO MUSEU DO COLÉGIO MUNICIPAL PELOTENSE
COORDENADORA DO PROJETO: NORIS MARA PACHECO MARTINS LEAL
Através do projeto, foi realizado o inventário do acervo existente, para que em seguida fosse feito um diagnóstico, a fim de elaborar o Plano Museológico e Museográfico, que não chegaram a ser organizados. Foi realizada a organização de um sistema documental, foram organizadas exposições e qualificada a guarda do acervo do Museu.
PROJETO DE EXTENSÃO MUSEU DO DOCE
COORDENADORA DO PROJETO: NORIS MARA PACHECO MARTINS LEAL
O projeto foi responsável por todas as ações de extensão da instituição, antes da exposição de longa duração, com atividades, em especial, de ação educativa, em relação ao primeiro acervo do Museu. Foram realizados eventos culturais, exposições de curta duração, dentre outros, destinados à comunidade de Pelotas e turistas.
PROGRAMA DE PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL DA REGIÃO DO ANGLO
COORDENADORA DO PROJETO: NORIS MARA PACHECO MARTINS LEAL
O Programa desenvolveu atividades de 2009 a 2016, trabalhando com a comunidade que se encontra ao redor do Campus Anglo, principalmente a Balsa e Navegantes. Foi aprovado em três editais PROEXT- MEC, o que possibilitou recursos para pagamento de bolsistas, equipamentos e a realização de produtos como catálogos e exposições realizadas com a comunidade e para uso da própria comunidade. Permitiu a realização de oficinas, cursos e seminários sobre Museologia Comunitária, para a comunidade e para os alunos do Bacharelado em Museologia.
ORGANIZAÇÃO DO MUSEU DO BRASIL DE PELOTAS
COORDENADORA DO PROJETO: NORIS MARA PACHECO MARTINS LEAL
Projeto em fase de organização, visa dar assessoria técnica para a organização da nova instituição. A discussão se encontra, neste momento, sobre a definição de como ocorrerá a gestão da nova instituição.
IMPLANTAÇÃO DA MEDIATECA DO LABORATÓRIO DE EDUCAÇÃO PARA O PATRIMÔNIO
COORDENADORA DO PROJETO: CARLA RODRIGUES GASTAUD
Muitos museus e instituições culturais têm realizado trabalhos relevantes no que se refere a ação educativa. O objetivo deste projeto era justamente aproximar estas experiências das instituições locais e de nossos estudantes, futuros Museólogos, que poderão desenvolver ações deste tipo em suas atividades profissionais. Para isso o Laboratório de Educação para o Patrimônio – LEP, se propôs a constituir uma Mediateca, que reúne material educativo e de divulgação, produzido por diversos museus e por instituições voltadas para o patrimônio e o disponibiliza para consulta, oportunizando o contato com diferentes experiências educativas. A Mediateca recebe este nome pela variedade de matérias que são produzidos pelas instituições, a exemplo de jogos, livros, revistas, Cds, Dvds, e que são armazenados e disponibilizados em decorrência desse projeto.